Após denunciar ter sido vítima de um estupro coletivo na Índia, a influencer brasileira Fernanda Santos relata que está recebendo ataques por meio das redes sociais. Segundo a mulher, ela e o marido já viajaram para 66 países e nunca tiveram problemas. No entanto, após reportar o crime, vem recebendo “comentários absurdos”.
O estupro aconteceu na última sexta-feira (1º/3), no distrito de Dumka, quando o casal, que estava a caminho do Nepal, foi espancado. Os bandidos levaram Fernanda para um local isolado e a violentaram sexualmente.
De acordo com a embaixada brasileira em Nova Déli, três dos sete suspeitos já foram identificados e estão presos. Os nomes deles não foram divulgados.
“Nós lemos vários comentários absurdos dizendo que nós trouxemos isso para nós mesmos ao virmos para a Índia”, escreveu o casal nas redes sociais.
Identificação dos suspeitos do estupro
Ainda de acordo com as vítimas, a polícia local já tem informações de quem são os outros suspeitos do crime e para onde eles podem ter fugido. Porém, as entidades policiais pediram para que o casal não fale tanto sobre o assunto, a fim de não atrapalhar as investigações.
Em nota, a embaixada brasileira afirmou que “seguirá à disposição para prestar toda a assistência cabível e acompanhar todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades espanholas e indianas”.
Casal viajante
Fernanda e o marido são responsáveis por uma página na internet chamada Vuelta Al Mundo En Moto na qual registram suas aventuras sobre duas rodas. Segundo a descrição do perfil, ambos já visitaram 66 países no período de cinco anos, percorrendo um total de mais de 170 mil quilômetros.
Fernanda também usa uma página própria no Instagram para publicar imagens dos países visitados e dar dicas de viagens. Ela tem mais de 300 mil seguidores.
“O melhor de tudo é que viajar muda você, abre sua mente, e isso é algo que ficará com você por toda a vida”, escreveu quando estava no Irã, em março de 2022.
Nas últimas publicações, o casal mostra que estava viajando pelo continente asiático. De acordo com a apuração da imprensa local, eles seguiam para o Nepal, decidiram acampar na região e, durante a noite, foram atacados.
