Imagens divulgadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro mostram carros e ruas queimados, após a ação das forças de segurança do estado atuarem na segunda fase da chamada Operação Torniquete. Os policiais entraram em conflito com suspeitos, no Complexo do Alemão, na zona norte da capital fluminense.
Três suspeitos morreram e um policial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi baleado durante a ação. Os bandidos montaram barricadas e jogaram óleo nas ruas, para que os blindados não avançassem.
Entenda a operação:
- A Justiça expediu 14 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho nesta quarta-feira (15/1).
- A operação busca combater o esquema financeiro conhecido como “Caixinha do CV”.
- Criminosos incendiaram ruas e automóveis para evitar avanço dos agentes de segurança.
- Segundo a Polícia Militar, três suspeitos morreram no tiroteio e quatro foram presos. Um policial militar do Bope foi baleado.
- A ação desta quarta é a segunda fase da Operação Torniquete, iniciada em setembro de 2024, que resultou em mais de 300 prisões.
Os oficiais agem na comunidade para cumprir 14 mandados de prisão contra integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) envolvidos em um esquema financeiro conhecido como “Caixinha do CV”.
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Resultado da operação
Segundo a PMRJ, até o momento, oito fuzis, uma submetralhadora, uma pistola, drogas, 12 carregadores de fuzis, munições e sete granadas apreendidos. Na ação, quatro suspeitos foram presos e três morreram, durante o confronto.
Os oficiais agiram na comunidade para cumprir 14 mandados de prisão contra integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) envolvidos em um esquema financeiro conhecido como “Caixinha do CV”.
A segunda fase da Operação Torniquete foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) e pela Secretaria de Estado de Polícia Civil.
A operação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Militar e da Secretaria de Estado de Segurança.
O Gaeco/MPRJ denunciou à Justiça os 14 integrantes da facção, pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, relacionados ao tráfico de drogas e à ocultação de valores ilícitos em mais de 4.888 operações financeiras, totalizando aproximadamente R$ 21.521.290,38.
