Imagens do circuito de segurança da Câmara dos Deputados mostram, por um novo ângulo, Francisco Wanderley Luiz lançando explosivos contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (13/11). O homem morreu no local.
Outras explosões foram registradas no carro de Francisco que estava estacionado no estacionamento externo do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Veja:
Depois do atentado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), suspendeu as atividades da Casa até a manhã desta quinta (14/11) e pediu uma investigação rigorosa por parte da Polícia Legislativa a respeito do tema.
A Câmara informou que Francisco entrou nas dependências da Casa por volta das 8h15 da manhã de quarta para usar o banheiro e depois deixou o prédio. Toda a movimentação do homem foi registrada pelas câmeras do local.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, informou que o episódio é apurado como atentado terrorista. “Determinei a instauração do inquérito policial e o encaminhamento para a Suprema Corte em razão das hipóteses iniciais de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito. E também, de atos terroristas. Estamos tratando o caso sob essas duas vertentes”, informou Andrei.
No STF, Francisco foi contido pelos seguranças do local.
