“Vândalos”: Senado veta chamar bolsonaristas do 8/1 de “manifestantes”

Manual de Comunicação da Casa recomenda o uso dos termos “invasores” ou “vândalos” para falar sobre os envolvidos nos atos golpistas

atualizado 10/02/2023 20:48

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Congresso - Metrópoles Metrópoles

A Secretaria de Comunicação do Senado Federal passou a vetar o uso da palavra “manifestantes” para se referir aos bolsonaristas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. A medida foi publicada no Manual de Comunicação da Casa.

O documento recomenda o uso dos termos “invasores” ou “vândalos” para falar sobre os envolvidos nos atos golpistas em Brasília. Segundo o comunicado, a palavra “manifestante” não cabe ao momento, uma vez que “o que houve não foi uma manifestação”.

“Para se referir às pessoas que participaram dos atos antidemocráticos nas sedes dos três Poderes, a Secom usa os termos “invasores” ou “vândalos”. Não se recomenda o uso das expressões “manifestantes”, já que o que houve não foi uma manifestação, nem “terroristas”, designação dada apenas àqueles já condenados pela Justiça por crime de terrorismo”, informa.

Leia a íntegra do comunicado:

“8 de janeiro

Em 8 de janeiro de 2023, vândalos invadiram, depredaram e saquearam os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

Para se referir às pessoas que participaram dos atos antidemocráticos nas sedes dos três Poderes, a Secom usa os termos ‘invasores’ ou ‘vândalos’. Não se recomenda o uso das expressões ‘manifestantes’, já que o que houve não foi uma manifestação, nem ‘terroristas’, designação dada apenas àqueles já condenados pela Justiça por crime de terrorismo.

Para se referir ao evento, pode-se usar ‘o 8 de janeiro’, ‘as invasões do 8 de janeiro’, ‘atos de vandalismo’ e ‘atos antidemocráticos'”.

Ataque e depredação

Em 8 de janeiro de 2023, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas Eleições 2022. O grupo partiu do quartel-general do Exército, em Brasília, rumo à Esplanada dos Ministérios. Alguns dos bolsonaristas foram à região central da capital da República com pedaços de pau na mão.

Os extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Logo depois, acessaram o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República. Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas. Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão foram ameaçados.

Segundo a Câmara dos Deputados e Senado Federal, a estimativa dos danos causados aos prédios localizados ficou em torno de R$ 6,5 milhões.

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