Rio de Janeiro – Nesta segunda-feira (14/2), a cidade do Rio de Janeiro dá início à vacinação de crianças contra a Covid-19 em escolas da rede municipal. A ação começa na instituição de ensino Max Fleiuss, na Pavuna, na zona norte da capital fluminense.
Com 1.307 escolas públicas, a cidade soma 347 mil estudantes entre 5 e 11 anos matriculados. A campanha tem como objetivo aumentar o número de crianças imunizadas contra a doença, e a expectativa é de alcançar 200 mil alunos.
A medida prevê uma orientação aos pais, para que autorizem a aplicação da primeira dose no ambiente escolar. Desde a última quinta-feira (10/2), os estudantes levaram para a casa um folheto informativo sobre a vacina junto com um formulário para ser preenchido pelos pais.
“Esperamos que a busca ativa comece a dar resultado nas próximas semanas. Pedimos aos pais para não esperarem a busca ativa, que eles levem seus filhos o mais breve possível para se vacinar”, pede o secretário de Saúde, Daniel Soranz.
Como funciona
As crianças que ainda não receberam o imunizante poderão aplicar no ambiente escolar, em uma data previamente informada pela prefeitura. Até o momento, apenas cerca de 50% das crianças dentro da faixa etária de 5 a 11 anos foram vacinadas.
“As vacinas para Covid-19 são extremamente seguras, eficazes e protegem contra a internação e o agravamento da doença. Se conseguirmos vacinar 80% das crianças, a possibilidade de ter uma internação por Covid-19, em quem tem de 5 a 11 anos, cai a praticamente zero”, explica o secretário.
A aplicação da vacina nas escolas será feita no fim do turno das aulas: pela manhã, entre 11h e 12h30, e à tarde, entre 15h30 e 17h. Os pais que optarem por acompanhar os filhos na imunização terão acesso liberado.
De acordo com a prefeitura, a previsão é de que em até 45 dias todas as escolas recebam as equipes de saúde para a imunização dos alunos. Toda a ação será acompanhada pela coordenação do Programa Saúde na Escola (PSE).
Cruzamento de cadastros
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pretende fazer, em paralelo ao Programa Vacina na Escola, o cruzamento dos cadastros da Estratégia Saúde da Família com os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
A ideia é identificar as crianças que não tenham registro da vacina da Covid-19 ou mesmo que estejam com outros imunizantes do calendário vacinal atrasados.
A partir disso, agentes comunitários de saúde poderão entrar em campo e imunizar essas crianças no próprio domicílio, na presença do responsável que estiver no local, ou orientá-las a comparecer na unidade de Atenção Primária de referência para a atualização das cadernetas de imunização.
