Testemunha do caso Marielle diz estar ameaçada de morte por miliciano

Em depoimento, o homem relaciona o envolvimento do vereador Marcello Siciliano (PHS) e do ex-PM Orlando Araújo com o duplo homicídio

atualizado 09/05/2018 9:19

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Marielle Franco Reprodução/Facebook

Uma pessoa prestou depoimento apontando envolvimento do vereador Marcello Siciliano (PHS-RJ) e do ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, atualmente preso em Bangu 9 (RJ), no assassinato da também vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes. A testemunha, que teria se manifestado voluntariamente, apresentou à equipe responsável pela apuração do duplo homicídio informações como datas, horários, locais de reuniões entre os dois homens por ele acusados e detalhes de como teria sido planejado o crime. Em troca, a testemunha pediu proteção. A informação é do jornal O Globo.

Segundo o veículo, a testemunha procurou inicialmente a Superintendência da Polícia Federal no Rio. Autoridades da corporação passaram o caso para o chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, após terem ciência da gravidade do relato.

Durante o depoimento, informa O Globo, a testemunha afirmou que o crime era planejado desde julho de 2017. Ele contou ter presenciado reuniões do miliciano com o vereador. Em um dos encontros, num restaurante da cidade, apesar de ter se sentado em uma mesa distante, afirmou ter ouvido Siciliano e Araújo mencionarem o nome de Marielle.

“Tem que ver a situação da Marielle. A mulher está me atrapalhando”, teria dito o vereador na ocasião. Depois, ele supostamente bateu na mesa e gritou: “Marielle, piranha do Freixo”. O parlamentar se referia ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSol-RJ), que teve Marielle como assessora por 10 anos, inclusive durante a CPI das Milícias. Na época desse fato, Orlando de Araújo já era foragido da Justiça.

A testemunha teria trabalhado para o vereador, mas, conforme disse, “fui coagido: ou morria ou entrava para o grupo paramilitar. Virei uma espécie de segurança dele. Também ficava responsável por levar o filho para a escola; acompanhava a mulher de Orlando para compras em shoppings”, detalhou o homem, que supostamente forneceu à polícia, ainda, quatro nomes como possíveis escolhidos para cometer os assassinatos.

Procurado pela reportagem do jornal o Globo, o vereador Siciliano afirmou que não conhece Orlando Oliveira de Araújo.

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