TAM: oferta da Azul é insuficiente para pagar dívida da Avianca

Plano de recuperação da companhia aérea foi questionado pela concorrente, que fez objeções sobre a viabilidade do projeto

atualizado 26/03/2019 20:23

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Michael Melo/Metrópoles

A TAM Linhas Aéreas (Latam Airlines Brasil) apresentou ao juiz da recuperação judicial da Avianca objeção ao plano de recuperação da companhia, questionando a viabilidade do projeto e potencial de o valor ofertado pela Azul ser insuficiente para o pagamento dos credores. O documento foi apresentado à Justiça ontem, a quatro dias da assembleia de credores que deverá votar o plano de recuperação da empresa, que envolve a oferta de aquisição da Azul.

A TAM diz que a Avianca não apresentou um plano de viabilidade econômica para dar sustentação à recuperação financeira prevista, mas “somente estratégias genéricas e abusivas para possibilitar a recuperação da empresa”.

A TAM critica também o fato de a avaliação da Unidade Produtiva Isolada (UPI), contendo parte da frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots, no jargão do setor) da Avianca, estar sendo feita pela própria empresa em recuperação judicial.

Segundo a TAM, com os compromissos que a Avianca está assumindo de pagamento dos empréstimos DIP já concedidos e dos futuros, que deixou claro que poderá tomar, os recursos levantados na venda da UPI não serão suficientes para ressarcir os credores.

A Azul propôs levar a Avianca, num modelo que envolveria a aquisição por R$ 404 milhões de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), contendo parte de sua frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots) da Avianca. O negócio precisa, entretanto, do aval dos credores, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e das arrendadoras das aeronaves.

Enquanto credora, o movimento da TAM demonstra as dificuldades que a Avianca e a Azul podem ter para dar vazão ao plano de resgate da companhia aérea. A empresa enfrenta também uma batalha judicial com as arrendadoras de aeronaves e amanhã vai realizar uma audiência para discutir a devolução amigável dos aviões. A ideia é chegar com propostas mais redondas na assembleia de sexta-feira, que dependerá, da presença do fundo Elliot para sua instalação.

O fundo tem cerca de R$ 2 bilhões em créditos da Avianca, sendo o maior de seus credores. No total, as dívidas da companhia aérea somam R$ 2,7 bilhões, excluindo as arrendadoras, para as quais deve cerca de R$ 500 milhões.

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