STF forma maioria para tornar Léo Índio réu por envolvimento no 8/1

Léo Índio responderá pelo crime de tentativa de golpe de Estado. Ele esteve envolvido nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023

atualizado 28/02/2025 13:39

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Imagem colorida de Léo Índio - Metrópoles Reprodução / Redes Sociais

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, tornar réu Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo crime de tentativa de golpe de Estado.

Léo Índio foi denunciado no mês passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de atuar como “incitador e executor” dos atos golpistas de 8 de Janeiro. Segundo a acusação, ele teria contribuído dolosamente para os crimes cometidos durante o ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

O julgamento da petição para aceitar ou não a denúncia da PGR começou em 21 de fevereiro e terminaria nesta sexta-feira (28/2) às 23h59. No entanto, com todos os ministros tendo votado, o resultado foi consolidado.

A decisão seguiu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes.

Denúncia

Léo Índio é um dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que participaram da depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Ele registrou em suas redes sociais os atos de destruição, em tempo real.

A denúncia da PGR, assinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, descreve que Leo Índio, de forma “consciente e voluntária”, associou-se a centenas de outras pessoas, algumas armadas, praticando atos que se voltavam contra a o sistema eleitoral”.

A denúncia prossegue: “Especialmente a partir das eleições presidenciais o grupo se voltou ao cometimento de crimes de dano qualificado e de deterioração de patrimônio público e tombado, por não se conformar com o resultado do pleito, praticando o crime de associação criminosa armada”.

Quem é Léo Índio

Leonardo Rodrigues de Jesus é um influenciador, aspirante a político, integrante da família Bolsonaro e esteve presente no 8 de Janeiro. Léo Índio, que se identifica como sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi um dos alvos da Polícia Federal (PF) na Operação Lesa Pátria.

Em 2024, ele se canditadou a vereador em Cascavel (PR), mas não foi eleito. Obteve 739 votos e ficou na vaga de suplente. O influenciador digital usou o nome de urna “Léo Bolsonaro”.

Em 2023, também tentou se eleger deputado distrital em outubro, mas teve 1.801 votos e não conseguiu um assento na Câmara Legislativa (CLDF).

Léo Índio é sobrinho da primeira esposa e mãe dos filhos mais velhos de Bolsonaro, Rogéria Nantes Braga. É também uma das pessoas mais próximas ao vereador Carlos Bolsonaro. Índio trabalhava na liderança do Partido Liberal (PL) no Senado Federal, mas foi exonerado em julho após ficar meses sem comparecer presencialmente.

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