São Paulo – Os familiares de Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, começaram a ser ouvidos pela Polícia Civil nas investigações sobre o desaparecimento e morte da menina, em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo.
A adolescente desapareceu ao sair para comprar refrigerante na última quarta-feira (16/3), mas seu corpo foi encontrado em um matagal no sábado (19/3), em Francisco Morato, cidade vizinha.
O pai da menina, Reginaldo de Oliveira, foi ouvido na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí (SP), acompanhado por um advogado, na tarde de segunda-feira (21/3).
Segundo o G1, o pai contou que Lara tinha um celular monitorado e que não mantinha perfis nas redes sociais. O homem negou que a família tenha qualquer tipo de desavença ou rixa que possam ter culminado no assassinato da menina de 12 anos.
“Que a gente sabe, ninguém falou de nós. Eu sou super de boa, minha mulher também, minha família é bem estruturada. É do serviço para casa, não fica na casa de ninguém. Então, não teria porque alguém ter maldade conosco”, relatou o pai da adolescente.
A Polícia Civil deve continuar com os depoimentos nos próximos dias, inclusive para falar com a mãe e outras testemunhas, como a atendente da mercearia onde Lara Maria comprou o refrigerante. Câmeras de segurança já estão sendo analisadas.
Pancadas na cabeça
O laudo da menina desaparecida apontou que ela teve traumatismo craniano após levar pancadas na cabeça, indicou o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML). O corpo apresentava marcas de violência, conforme afirmou o delegado do caso.
A adolescente foi encontrada morta em uma área de mata no sábado (19/3) por um jardineiro, em um terreno localizado em Francisco Morato, cidade vizinha à Campo Limpo Paulista. A área ficava a cinco quilômetros do local do desaparecimento.