Francisco Morato – O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu nesta terça-feira (1/2) com prefeitos das cidades de São Paulo atingidas pelas chuvas do último fim de semana, que deixaram mais de 20 mortos e diversos desalojados.
“Desde que tomamos conhecimento, nossos ministros entraram em contato com prefeitos. Lamentamos as mortes, sabemos que às vezes as pessoas constroem sua residência por necessidade em local que 10, 20, 30 anos depois o tempo leva a desastre. Nós podemos colaborar com todos aqui”, afirmou Bolsonaro, durante coletiva de imprensa no início da tarde, após a reunião com os mandatários.
Em relação ao voo que realizou de helicóptero sobre a região norte e noroeste da área metropolitana do estado, o presidente disse que o cenário o impressionou.
“A visão é algo que nos marca, em muitas áreas faltou visão de quem construiu sobre futuro. Os prefeitos apresentam suas necessidades e faremos todo o possível para atendê-los”, acrescentou.
A reunião contou com prefeitos de Cajamar, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista, Caieiras e Várzea Paulista.
Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho disse que o Governo Federal se comprometeu na reunião com os prefeitos a criar obras de prevenção. “Estaremos aqui nos próximos 15 dias estudando formas de financiamento e obras de prevenção de maior vulto”, falou.
Ele ainda destacou o programa habitacional Casa Verde e Amarela. Comentou também o fato de que o governador João Doria (PSDB) pediu recursos após as enchentes, mas disse que os prefeitos saberão dizer melhor quanto eles precisam e como os valores serão gastos.
Marinho destacou que o problema da habitação é algo “de mais de 100 anos, não é de agora”. “Temos um problema estrutural no país, que não vai se resolver de hoje pra amanhã. O total de investimento necessário é um negócio gigantesco. Temos todo interesse em agilidade, mas estamos vivendo um período em que o que choveu na Bahia, em Minas Gerais, foi sem precedentes, e isso serve para que fiquemos mais alertas”, disse.
O ministro da Cidadania, João Roma, explicou que a função da pasta é “acolher as pessoas” e “atuar em todas as medidas necessárias para minimizar as consequências para as pessoas”.
Além de Bolsonaro e Marinho, estavam presentes os ministros General Heleno, Marcos Pontes e General Ramos.
