Sob condições, coração de dom Pedro I poderá ser enviado ao Brasil

Governo brasileiro deseja que órgão esteja na comemoração dos 200 anos de independência, mas deverá garantir sua integridade física

atualizado 27/05/2022 18:25

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Reprodução Irmandade da Lapa

O coração de dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil, poderá ser enviado ao país para as comemorações do bicentenário da Independência brasileira. Contudo, a viagem só irá ocorrer caso as condições impostas pela Irmandade da Igreja da Lapa, localizada na cidade do Porto, em Portugal, sejam seguidas. De acordo com a imprensa portuguesa, o governo brasileiro deve garantir a integridade física do órgão.

Segundo informações do jornal português Diário de Notícias, a provedora da Irmandade da Lapa, Maria Manuela Maia Rebelo, analisa se o envio do coração poderá ou não ocorrer.

Em abril deste ano, o Itamaraty iniciou as tratativas com as autoridades portuguesas sobre o envio do órgão para participar das celebrações, em 7 de setembro.

A Irmandade deseja que a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto realize uma perícia no órgão e que assegure que a viagem transatlântica não irá trazer riscos à integridade física da relíquia.

O desejo de trazer o órgão para o Brasil nasceu de uma viagem do embaixador brasileiro George Prata, que faz parte da coordenação do evento de comemoração do bicentenário da independência brasileira, a Portugal.

“O contato foi feito por mim. Quando eu estive em Portugal, estive no Porto, visitei a Câmara Municipal e tive também uma reunião com representantes da irmandade de Nossa Senhora da Lapa”, afirmou Prata ao jornal português.

Condições prévias

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, acredita que seja uma medida que possa promover a relação entre a cidade do Porto e o Brasil. Entretanto, a Irmandade da Lapa, guardiã da relíquia, só iria liberar o envio do coração após o cumprimento das condições prévias.

A ossada de dom Pedro I esteve no Brasil pela última vez em 1972, para comemoração dos 150 anos da independência. Na época, os ossos do imperador foram levados até o local onde ele teria proclamado a independência do país, nas margens do Rio Ipiranga, em São Paulo.

O coração está preservado em formol em um recipiente de vidro dentro da Irmandade da Lapa.

De acordo com o jornal português, cientistas brasileiros solicitaram há cerca de dez anos o envio do coração ao país para que pudesse ser feita uma perícia médica para identificar a causa da morte de dom Pedro I. Contudo, na época, a Irmandade negou o pedido.

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