Sergio Cabral desmaia na cadeia ao saber de pedido de prisão do filho

José Eduardo, um dos filhos de Cabral, é investigado pela PF e alvo de operação contra comércio ilegal de cigarros no Rio de Janeiro

atualizado 23/11/2022 14:36

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em foto colorida, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Buda Mendes / LatinContent /Getty Images

O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, de 59 anos, passou mal e desmaiou após saber da investigação da Polícia Federal (PF) que tem como alvo o seu filho José Eduardo Neves Cabral. A Operação Smoke Free, deflagrada nesta quarta-feira (23/11), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), investiga uma organização criminosa especializada no comércio ilegal de cigarros.

Cabral está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, no Rio de Janeiro. Ele foi atendido por volta das 11h na enfermaria da unidade de saúde da penitenciária e segue estável, segundo o comando da Unidade Prisional da Polícia Militar.

O ex-governador está preso desde novembro de 2016 por ordem expedida pelo então juiz Sergio Moro, devido ao crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Sua última condenação é de maio deste ano por receber R$ 78,9 milhões em propina da empreiteira Odebrecht para beneficiar a empresa nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Favelas, da reforma do estádio do Maracanã para a Copa do Mundo, da construção do Arco Metropolitano e da implantação da Linha 4 do metrô no Rio de Janeiro.

A última operação Lava Jato, deste ano, condenou Cabral a pena de 17 anos, 7 meses e 9 dias.

Operação da Polícia Federal

A Polícia Federal cumpriu 27 mandados de prisão preventiva e 50 de busca e apreensão no âmbito da Operação Smoke Free, o pedido foi expedido pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

José Eduardo Neves Cabral e outras 27 pessoas são alvo da operação, que investiga a venda de cigarros em áreas comandadas por facções criminosas no Rio de Janeiro por meio de acordos com outras organizações envolvidas com o crime organizado.

Segundo a PF, as notas fiscais dos cigarros eram falsificadas e alguns casos não eram emitidas, conforme informações de O São Gonçalo, parceiro do Metrópoles.

O dinheiro obtido pela venda ilegal era lavado e repassado de forma irregular ao exterior. De acordo com a PF, o grupo deve mais de R$ 2 bilhões em impostos para os cofres públicos da União.

A operação desta quarta também cumpriu ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, como imóveis, criptomoedas, carros e dinheiro em espécie.

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