Autoridades sanitárias de todo país organizam o início da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Algumas capitais, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Campo Grande, já definiram os primeiros critérios para a nova fase da campanha.
A movimentação ocorre após o Ministério da Saúde autorizar a imunização desse público. O primeiro lote de vacinas deve chegar ao país em 13 de janeiro. A distribuição aos estados começará a ser feita no dia seguinte. Se o cronograma for cumprido, a vacinação poderá começar no dia 14 deste mês.
Só a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou data para o início. O prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ) divulgou o calendário: a imunização começa em 17 de janeiro, para meninas de 11 anos. Na terça-feira (18/1), será a vez dos meninos com a mesma idade.
A ideia é que todas as crianças entre 5 e 11 anos tomem a primeira dose no prazo de um mês a partir do começo da campanha de vacinação na cidade.
Agendamento
Campo Grande também já deu início à logística de imunização. A capital sul-mato-grossense cobra agendamento prévio para a aplicação da dose. O registro é feito por meio do site da prefeitura.
O Rio Grande do Sul espera receber o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 destinadas a crianças em 14 de janeiro.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde gaúcha, o processo de distribuição dos imunizantes deverá ocorrer em 17 de janeiro. O planejamento completo da campanha deve ser apresentado pelo governo no começo da próxima semana.
São Paulo aguarda o envio dos imunizantes. Contudo, o governador João Doria (PSDB) adiantou que o estado tem capacidade para aplicar a primeira dose em todas as 4,3 milhões de crianças em, no máximo, três semanas.
Seguindo a mesma tendência, a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou que será possível vacinar as crianças em até sete dias. “A vacinação será realizada conjuntamente com os demais públicos que são convocados para a dose de reforço”, destaca.
Em João Pessoa, a secretária de Saúde, Margareth Diniz, informou que a estrutura está organizada para iniciar a imunização e que, a partir da distribuição das doses, a campanha de vacinação para crianças será “imediata”.
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
baona/Getty Images
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Aline Massuca/Metrópoles
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
ER Productions Limited/ Getty Images
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
HUGO BARRETO/ Metrópoles
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
Divulgação/ Saúde Goiânia
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
Hugo Barreto/ Metrópoles
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Aline Massuca/ Metrópoles
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
Igo Estrela/Metrópoles
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Autorização
O Ministério da Saúde permitiu a vacinação de crianças de 5 a 11 anos na quarta-feira (6/1) e a previsão é de que as doses sejam aplicadas a partir da segunda quinzena de janeiro.
O cronograma de entrega dos imunizantes foi divulgado pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, em coletiva na quarta-feira (5/1). Cerca de 3,74 milhões de doses do imunizante da Pfizer para a faixa etária de 5 a 11 anos chegam ao país ainda neste mês.
Para o primeiro trimestre de 2022, a previsão é de que o ministério receba 20 milhões de doses para crianças. A estimativa da pasta é de que a primeira remessa da Pfizer desembarque no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), em 13 de janeiro.
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