“Se Rogério 157 voltar, Forças retornarão à Rocinha”, afirma Jungmann

O ministro disse que um dos motivos para a saída das tropas foi a informação de que o chefe do tráfico deixara a favela

atualizado 29/09/2017 15:01

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que se o chefe do tráfico da favela da Rocinha, na zona sul do Rio, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, voltar à região, as Forças Armadas também retornarão. O ministro afirmou que um dos motivos para a saída das tropas foi a informação de que Rogério deixara a favela, como havia dito ao jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira (28/9).

“Soubemos que ele não estava mais na Rocinha, então não fazia mais sentido manter aquele efetivo lá, paralisado. Além disso, temos várias outras operações programadas, em outras comunidades, que também reclamam a presença das Forças Armadas”, disse Jungmann nesta sexta-feira, 29. “Mas se ele voltar nós voltaremos, estamos organizados para retornar em duas horas, caso sejamos acionados de novo”, afirmou.

Por volta de 11h da manhã, havia movimentação na comunidade da Rocinha de equipes dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e de Polícia de Choque (BPChq), da PM, e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), além de outras unidades especializadas.

Durante a ação na Rocinha, homens do Batalhão de Ações com Cães (BAC) atuavam no Morro do Vidigal. Até às 11h não havia informações sobre tiroteios, prisões e apreensões em nenhuma das operações.

Questionado sobre os relatos de violência que já foram registrados na Rocinha desde a noite de quinta-feira, quando foi anunciada a retirada – na manhã desta sexta houve um homem foi preso por esfaquear outro na comunidade -, Jungmann disse que “é utopia” pensar que os crimes sejam zerados.

“A Rocinha tem 70 mil habitantes e muitos homicídios, imaginar que nós vamos conseguir chegar ao delito zero é evidentemente uma utopia. Essa questão é policial e deve ser resolvida no âmbito das polícias”, disse.

O ministro também criticou a proposta da Defensoria Pública da União que defende o retorno de todos os detentos que estão há dois anos ou mais no sistema penitenciário federal aos seus Estados de origem. “Isso é dar um mãozinha ao crime organizado. Espero que isso seja barrado. Isso não é a favor dos direitos humanos, é a favor dos criminosos que matam”, disse.

 

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