O Ministério da Saúde emitiu, por meio de nota técnica, recomendação para que a população a partir de 60 anos receba a quarta dose da vacina contra Covid-19. O segundo reforço pode ser inoculado a partir de quatro meses depois da aplicação do primeiro.
Os imunizantes indicados são os da AstraZeneca, Janssen ou Pfizer, independente da vacina aplicada na terceira dose.
“À medida que avançamos na cobertura vacinal contra a Covid-19 no país, naturalmente a ampliação de públicos elegíveis para a segunda dose de reforço deve ser considerada”, pondera a nota técnica.
A pasta recomenda que estados e municípios priorizem a aplicação em ordem decrescente de idade. O objetivo é priorizar a população mais idosa, considerada mais vulnerável à doença.
O ministério observa, também, que diversos países enfrentam alta dos casos e hospitalizações por causa da variante Ômicron, com evoluções mais graves principalmente para idosos e imunocomprometidos. Por fim, a recomendação também envolve a utilização de medicamentos já disponíveis para os grupos de risco.
“A Secovid enfatiza a importância da adoção de outras medidas de prevenção (imunização passiva) e tratamento (antivirais, se disponíveis) da Covid-19 na população mais vulnerável (idosos e imunocomprometidos) que, sabidamente, são piores respondedores às vacinas; Além disso, medidas não farmacológicas (distanciamento e uso de máscaras) devem ser encorajadas em grupos mais vulneráveis”, finaliza o documento.
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