O Ministério da Saúde informou neste sábado (30/1) que receberá de 10 a 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra Covid-19 , em meados de fevereiro.
A aquisição, segundo comunicado da pasta, foi feita por meio da aliança organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para distribuir os imunizantes a países em desenvolvimento, a Covax Facility
De acordo com o comunicado, o governo brasileiro optou por solicitar doses de vacinas para o equivalente a 10% da população brasileira, com distribuição por intermédio do Plano Nacional de Imunização (PNI), no total de 42,5 milhões de doses. O imunizante é aplicado em duas doses.
As opções do Brasil de solicitação da vacina variavam entre cobrir de 10% a 50% da população.
Em nota, o governo informou ainda que o consórcio firmou parceria com a empresa AstraZeneca e a Universidade de Oxford, por meio da Fundação Oswaldo Cruz/BioManguinhos. Além disso, a aliança também adquiriu a Coronavac, imunizante desenvolvido pela parceria entre a chinesa Sinovac e o Instituto Butantan.
A Covax Facility é uma coalizão de mais de 150 países criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19. O Brasil é um dos participantes.
Registro
No caso dessa vacina, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda analisa seu pedido de registro definitivo. O Brasil, no entanto, já aplica 2 milhões de doses de modo emergencial, vindas da Índia. De acordo com a agência, há necessidade de um novo pedido de registro dependendo do local de produção e da forma de apresentação das doses.
O registro emergencial já concedido analisou vacinas de Oxford produzidas e finalizadas pelo laboratório Serum, da Índia. Se as doses a serem enviadas pela Covax tiverem a mesma origem e apresentação, a Anvisa pode “ampliar” a autorização para uso.
