O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira (19/5) que a China antecipou o envio do insumo farmacêutico ativo (IFA) para a produção do imunizante contra a Covid-19 Coronavac.
“O governo da China autorizou, inicialmente, o envio de 4 mil litros de insumo, depois revisou para 3 mil litros e antecipou para 25 de maio”, afirmou Doria, em entrevista ao portal Uol.
A previsão inicial era de que os insumos seriam enviados no dia 26. Com essa alteração, também foi reduzida a previsão de doses ofertadas, que passou de 7 milhões para 5 milhões de doses.
O envio de 1 mil litros a menos do IFA frustrou a área responsável do Instituto Butantan. Agora, diretores tentam reverter a decisão e negociar com o governo chinês para a liberação completa do insumo.
O contrato com a chinesa Sinovac prevê a liberação de 10 mil litros do IFA, o que permitiria a produção de 18 milhões de aplicações.
Doria ainda afirmou que não há problemas com a produção de insumos pela China. Mais uma vez, apontou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, como responsáveis pelo “problema diplomático”.
“Tem sido um problema diplomático infelizmente criado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes nas declarações nefastas e inadequadas”, completa.
