Covid: Fiocruz prevê entregar 18,8 milhões de doses de vacina em abril

Informação foi dada pela presidente da fundação ao Senado, nesta terça (23/3). Número está abaixo do previsto pelo Ministério da Saúde

atualizado 23/03/2021 18:00

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VACINA covishield astrazeneca Gustavo Moreno/Especial para o Metrópoles

Em sessão remota do Senado Federal, a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, afirmou que o instituto entregará, em abril, 18,8 milhões de doses da AstraZeneca — fabricada em parceria com a Universidade de Oxford. Ainda segundo a representante, a expectativa é de que o país receba 100 milhões de doses da vacina até julho.

O cronograma da Fiocruz prevê a entrega de outras 21,5 milhões de doses em maio; 34,2 milhões, em junho; e outras 21,9 milhões de unidades em julho.

De acordo com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), os montantes apresentados pela fundação divergem do total informado pelo Ministério da Saúde.

“Há uma referência do Ministério da Saúde de 30 milhões e não de 18 milhões [em abril]; em maio, de 25 milhões e não de 21 milhões; em junho, o ministério fala de 25 milhões e agora a Fiocruz tem uma estimativa maior, de 34 milhões – portanto, nove milhões a mais –, e, em julho, o cronograma do ministério é de 16 milhões e da Fiocruz, também, é de 21 milhões”, afirmou Pacheco.

Questionada sobre a divergência entre os dados, a presidente da Fiocruz justificou que os números não batem por dificuldades técnicas, como o atraso na importação do chamado Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), além da necessidade do cumprimento de protocolo técnico para produção das vacinas.

“A projeção que o Ministério da Saúde apresentou é com base em dados apresentados pela Fiocruz. Havia um cálculo de entrega de 1 milhão de doses por dia, mas chegar a esse patamar esbarrou em algumas questões. Primeiro, há um processo para isso. Além disso, essa discrepância tem a ver com a chegada do IFA e cada lote de vacina fabricado fica 20 dias em teste para avaliar sua estabilidade e possibilidade de contaminação”, explicou Nísia.

Apesar da diferença entre o valor informado pela Saúde e o apresentado pela Fiocruz, a presidente da fundação assegura: “Vamos produzir mais [doses] do que está aqui [na apresentação]”. “Nossa orientação é de acelerar essa produção”.

Vacinação e colapso

O Senado Federal realiza, nesta terça, sessão deliberativa remota para discutir, com representantes de empresas farmacêuticas e institutos científicos, a questão da vacinação contra o novo coronavírus no Brasil.

O encontro também conta com a participação de empresários e representantes das indústrias produtoras de oxigênio medicinal. O país vive iminente colapso generalizado pela falta de insumos para hospitalização de pacientes graves da Covid-19.

Antes de começar a sessão, Pacheco homenageou o senador Major Olímpio (PSL-SP), vítima da Covid-19. O presidente da Casa classificou a atual sessão como a “mais aguardada e importante que já tivemos”.

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