Com testes da Coronavac em fase final, Butantan espera aprovação da Anvisa em janeiro

Eficácia da vacina chinesa contra o coronavírus será divulgada na primeira semana de dezembro, mas depende de análise e do aval da Anvisa

atualizado 23/11/2020 14:56

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Doutor Gustavo Romero, coordenador do estudo da vacina contra Covid-19 no Distrito Federal, mostra embalagem e seringa utilizada para a imunização - vacina covid Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

São Paulo – O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, anunciou nesta segunda feira (23/11) que a análise da eficácia da Coronavac, vacina chinesa contra o coronavírus, está sendo calculada, já que o número mínimo de 61 infectados entre os voluntários foi atingido.

A conclusão dessa fase deve ocorrer na primeira semana de dezembro. Depois, os dados serão enviados à Anvisa com pedido de registro oficial. A expectativa do governo paulista é que a vacina esteja aprovada em janeiro de 2021, tornando-se a primeira vacina liberada no Brasil.

O cálculo da eficácia da Coronavac depende da infecção pelo novo coronavírus de 61 voluntários da fase 3 de testes, para averiguar quantos tomaram vacina e quantos receberam o placebo. Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o número foi atingido na semana passada.

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Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de SP
Dimas Covas, presidente do Instituto Butantã
Jean Gorinchteyn, secretário de saúde de SP
Caixa da vacina Coronavac.
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Governo de São Paulo anunciou início da vacinação em janeiro de 2021

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A Coronavac

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“É a vacina mais perto de estar disponível para nossa população. Tomara que em janeiro, porque cada dia com vacina faz diferença”, disse ele.

Essa é uma das últimas fases do desenvolvimento da imunização.

Doses recebidas

O Instituto Butantan guarda 120 mil doses de Coronavac que chegaram da China e vai receber, ao todo, 6 milhões de unidades importadas, além da matéria-prima para produzir outras 40 milhões.

A expectativa declarada do governo paulista é entregar as imunizações para o Sistema Único de Saúde fazer a gestão, caso haja aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Na hipótese de a guerra das vacinas com o governo federal persistir, porém, o governador João Doria disse ter um plano para imunizar os paulistas, além de conversas com outros estados e países da América Latina em busca de uma distribuição da Coronavac quando (e se) os testes forem concluídos e a imunização estiver registrada.

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