RJ: 5 cidades exigem termo de responsabilidade em vacinação de criança

Ministério Público acompanha de perto as ocorrências constatadas nos municípios de Itaguaí, Nilópolis e Araruama, Seropédica e Magé

atualizado 26/01/2022 9:53

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Campanha de vacinação de crianças contra Covid no Rio Aline Massuca/ Metrópoles

Rio de Janeiro – Ao menos cinco cidades do estado do Rio estão exigindo a assinatura de um termo de responsabilidade por parte dos pais que desejam vacinar seus filhos contra a Covid. São elas: Itaguaí, Nilópolis, Seropédica, Magé, na Região Metropolitana, e Araruama, no litoral fluminense.

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O Ministério Público do Rio sinalizou que vai investigar as ocorrências.

A exigência fere a nota técnica do Ministério da Saúde sobre a vacinação de crianças com idades entre 5 e 11 anos.

Na resolução do Programa Nacional de Imunização (PNI), um “termo de assentimento por escrito” está previsto apenas quando pais e mães não estão presentes.

A mesma recomendação vale para a Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES), que orienta os municípios a exigir a presença de pais ou responsáveis legais no momento da vacinação.

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Marion Timóteo, de 11 anos: primeira criança vacinada na cidade do Rio
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Dose de vacina contra Covid para crianças
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Vacinação de crianças contra a Covid-19 começou no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (17/1)

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Marion Timóteo, 11 anos,campeã pan-americana de jiu-jítsu: primeira criança vacinada no Rio contra Covid

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Marion Timóteo foi vacinada no início da campanha no Rio

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Campanha de vacinação de crianças contra Covid no Rio. Medida foi aprovada pela Anvisa

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O MP já se manifestou em dois casos nessa terça-feira (26/1): em um deles, emitiu uma recomendação para que o prefeito de Nilópolis, Abraão David Neto, adeque a vacinação da cidade ao protocolo do Ministério da Saúde.

Inquérito civil em Itaguaí

No outro caso, foi instaurado um inquérito civil para averiguação dos fatos e adoção das providências cabíveis sobre a vacinação em Itaguaí. 

“Vacinei minha filha semana passada. Contrariada, assinei o bendito termo. Depois fui levada para uma sala com mais três pais com seus filhos, onde, a portas fechadas, a agente de saúde leu trocentas reações adversas que poderiam acontecer”, disse Regina Célia Matos Ferreira que se surpreendeu com a exigência feita no momento em que levou sua filha Sofia, de 7 anos, para vacinar.

“Foi horrível, um terrorismo. Minha filha tomou a vacina e não teve reação nenhuma. Está linda e feliz por ter tomado a vacina”, acrescentou a mãe, em entrevista à TV Globo.

Em nota, o MP informou que a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Região Metropolitana I apura a situação e que, de forma complementar, a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Itaguaí orienta que “os pais ou responsáveis que identificarem impedimento, dificuldade efetiva ou má prestação do serviço público pode entrar em contato com a Ouvidoria/MPRJ”. 

Nilópolis acata pedido do MP

Sobre a cidade de Nilópolis, o MP solicitou a suspensão da exigência do termo de responsabilidade a exigência do termo, acatada pela prefeitura que se comprometeu a pedir que os pais assinem apenas a ficha cadastral dos pequenos – como comprovação de que estavam presentes no ato da vacinação.

A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Região Metropolitana I informa que ainda não recebeu reclamação sobre a exigência no Município de Magé, mas que as informações prestadas serão apuradas.

Sobre as outras cidades, o MP apura as denúncias para decidir as próximas providências. Pais e responsáveis de outras cidades que queiram denunciar a exigência de termos ou ações fora dos protocolos podem ligar para o número 127, ou enviar informações pelo formulário eletrônico, pelo número 21-3883-4600 (ligações de fora do Estado) ou pelo aplicativo WhatsApp ((21) 99366-3100).

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