Base do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, as “pedaladas fiscais” estiveram, de fato, mais evidentes no governo da petista do que de seus antecessores Lula e FHC, de acordo com relatório do Banco Central. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com informações obtidas pelo jornal, o BC realizou um cálculo do atraso em repasses do Tesouro aos bancos federais e FGTS, conforme determinação do Tribunal de Contas da União. A conclusão é de que as pedaladas cresceram, principalmente a partir do segundo mandato do ex-presidente Lula.
O lançamento dos programas de sustentação de investimento e o Minha Casa, Minha Vida, em 2009, marcam o crescimento. Mas foi em julho de 2014 que bateu-se o recorde, com o atraso de repasses para programas sociais, como a Bolsa Família, à Caixa Econômica Federal.
Veja no gráfico.
A Folha procurou o Planalto para repercutir os dados do Banco Central, mas não obteve resposta.