Reajustes salariais gerais podem “destruir nossa economia”, diz Guedes

Segundo ministro da Economia, reajustes reviveriam a lógica da indexação do período de hiperinflação

atualizado 07/04/2022 20:02

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O ministro Paulo Guedes, da Economia, gesticula - Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta quinta-feira (7/4), que um reajuste geral de salários poderia “destruir” a economia. Segundo ele, o aumento reviveria a lógica da indexação do período de hiperinflação, que ocorreu no país nos anos 1980 e início dos anos 1990.

“Agora, se começar a dar reajuste para todo mundo, nós estamos empurrando o custo para filhos e netos, além de destruirmos a nossa economia também. Porque nós vamos voltar à lógica da realimentação inflacionária, de indexar tudo outra vez”, afirmou o economista.

O governo estuda dar reajustes salariais, mas ainda não tem plano fechado de quanto seria ou para qual setor. “Agora, tem dois campos. Um campo que partiu para o populismo, de dar aumento salarial num momento em que ainda está se combatendo a crise; e outro que diz: ‘olha, espera um pouco, espera a doença ir embora e, depois, nós vamos reavaliar e dar aumentos salariais'”, afirmou Guedes.

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Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes
De acordo com auxiliares, a pasta pensa em incluir a autorização para reduzir tributos apenas sobre o diesel em um projeto de lei complementar que tramita no Senado. A equipe de Paulo Guedes espera a conclusão de estudos sobre o tema para bater o martelo e começar a articulação com o Congresso
Ministro Paulo Guedes e Jair bolsonaro durante cerimônia da Caixa Econômica Federal “Democratizando o Acesso Ao Crédito”
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De acordo com auxiliares, a pasta pensa em incluir a autorização para reduzir tributos apenas sobre o diesel em um projeto de lei complementar que tramita no Senado. A equipe de Paulo Guedes espera a conclusão de estudos sobre o tema para bater o martelo e começar a articulação com o Congresso

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Ministro Paulo Guedes e Jair bolsonaro durante cerimônia da Caixa Econômica Federal “Democratizando o Acesso Ao Crédito”

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No mês passado, o governo bloqueou R$ 1,7 bilhão do Orçamento deste ano por falta de espaço no teto de gastos, mas preservou o mesmo valor para reajustes.

O ministro também descartou uma possível reposição da inflação nos reajustes salariais. “Durante a pandemia, a gente gasta com a pandemia e depois aí sim você começa a reparar alguns que ficaram para trás. Mas não pode ter aquela lógica passada de reposição. ‘Ah, vou repor’. Se houve uma queda, uma perda, nós somos uma geração que pagou pela guerra”, finalizou o ministro.

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