O ministro do Superior Tribunal de Justiça Félix Fischer negou, nesta sexta-feira (17/04), pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa do senador Flávio Bolsonaro. De acordo com informações do jornal O Globo, é a 9ª vez que a defesa de Flávio tenta paralisar as investigações sobre o esquema de rachadinha em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo a defesa do senador, ocorreu quebra de sigilo fiscal e bancário na comunicação feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre suas “movimentações financeiras atípicas”. São apurados peculato e possível lavagem de dinheiro.
Um relatório apontou que Queiroz teria recebido R$ 2 milhões repassados por servidores de Flávio. Parte do dinheiro desviado teria sido lavada na Bolsotini – loja de chocolates do senador.
A quebra do sigilo bancário de Flávio cobriu movimentações de janeiro de 2007 a dezembro de 2018, enquanto o levantamento do sigilo fiscal ocorreu entre 2008 e 2018.
À época da solicitação, o Ministério Público apurava movimentações de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, detectadas pelo Coaf.