Queiroga: não há consenso sobre dose de reforço em profissionais da saúde

Segundo o ministro da Saúde, assunto ainda precisa de análise detalhada da Câmara Técnica do órgão

atualizado 26/08/2021 10:32

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o ministro de Relações Exteriores, Carlos França, falam com a imprensa após reunião no palácio do Itamaraty 5 Arthur Menescal/Metrópoles

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quinta-feira (26/8), que a aplicação de dose de reforço contra a Covid-19 em profissionais da saúde será avaliada por técnicos.

Na quarta-feira (25/8), o órgão anunciou a aplicação do reforço em imunossuprimidos e idosos a partir dos 70 anos de idade. A vacinação desse grupo ocorrerá a partir do dia 15 de setembro.

A pasta ainda não definiu se demais grupos prioritários, como profissionais da saúde, serão contemplados com o reforço. De acordo com o ministro Queiroga, a questão ainda precisa de análise detalhada.

O assunto será estudado por membros da Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CETAI). “Solicitei a um dos integrantes da CETAI para fazer uma análise detalhada, uma vez que não houve consenso no grupo acerca da necessidade desse reforço nesse momento”, explicou Queiroga.

O ministro afirmou que o estudo será realizado de acordo com dados do DataSUS, base de dados do Ministério da Saúde. “Serão cruzados dados dos vacinados com o Serviço de Vigilância de Gripe e de Síndromes Respiratórias Aguas Graves”, pontuou.

Por enquanto, a prioridade do governo federal é aplicar o reforço em idosos e pessoas com doenças que causam baixa imunidade.

“A vacina é uma esperança, ela traz segurança para os trabalhadores da saúde. No momento que tivemos um dado de uma proteção inquestionável, não tenha dúvidas de que o Ministério da Saúde tomará a melhor decisão”, finalizou.

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Vacina contra a Covid-19
A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro
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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira

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Vacina contra a Covid-19

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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro

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Reforço

A aplicação da dose de reforço foi anunciada em primeira mão ao Metrópoles pelo próprio ministro Marcelo Queiroga no fim de terça-feira (24/8).

Na quarta, o Ministério da Saúde confirmou oficialmente a nova medida, que será implementada na segunda quinzena de setembro.

A preocupação da pasta é aumentar a proteção sobretudo contra a variante Delta. Dessa forma, Queiroga disse que a iniciativa priorizará idosos e indivíduos imunossuprimidos, como os transplantados.

“Desde que esses tenham tomado as duas doses da vacina, depois de 21 dias nós vamos aplicar um reforço que será a vacina da Pfizer”, disse o chefe da Saúde.

“A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca”, informou a pasta. O órgão não citou a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, como uma das alternativas para o terceiro reforço.

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