“Foi um acidente bobo, algo corriqueiro. Mas sério”. Foi assim que o médico Roberto Kalil explicou a queda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu no Palácio da Alvorada em 19 de outubro deste ano.
Na ocasião, o petista cortava as unhas do pé quando caiu no banheiro, sofrendo um traumatismo craniano e um pequeno sangramento no cérebro.
O presidente estava sentado num banco, inclinou o corpo para a frente, para cortar a unha do pé, e, quando voltou, o banco inclinou e ele caiu.
“Lula sofreu um traumatismo craniano, que é como chamamos sempre que alguém bate a cabeça num acidente como esse. Houve sangramento no cérebro. Foi sério, mas ele está bem”, afirmou Kalil, à época.
O boletim médico do Hospital Sírio-Libanês divulgado por conta da queda informava que Lula teve ferimento corto-contuso em região occipital. Ou seja, feriu-se na cabeça. O Metrópoles apurou, na ocasião, que o presidente levou pontos, mas não dormiu no hospital, passando a noite na residência oficial, o Palácio da Alvorada.
Viagem cancelada
Por conta dos procedimentos médicos, o presidente cancelou sua ida a Baku, no Azerbaijão, onde participaria da Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP 29, em 10 de novembro.
