O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) utilizou as redes sociais, na tarde de segunda-feira (9/8), para afirmar que entrará com mandado de segurança para impedir o desfile de veículos militares blindados, previsto para ocorrer na terça-feira (10/8).
Pelo Twitter, a sigla declarou que “o caso é grave” e que o país não aceitará “intimidações golpistas”.
Veja a publicação:
URGENTE! PSOL vai entrar com mandado de segurança para impedir desfile militar durante a votação do voto impresso, nessa terça. O caso é grave. O Brasil não vai aceitar intimidações golpistas!
— PSOL 50 (@psol50) August 9, 2021
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou sua participação no desfile, que acontecerá no mesmo dia em que será analisada a proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, em sessão agendada no plenário da Câmara dos Deputados.
Além do PSol, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e deputada Tabata Amaral (sem partido-SP) também prometeram entrar com ação popular contra o desfile de tanques. Se deferidas, as ações podem barrar o desfile militar previsto para ocorrer na Esplanada dos Ministérios, com a presença do chefe do Executivo federal, no momento em que a Câmara analisará voto impresso.
“É um absurdo gastar recursos públicos em uma exibição vazia de poderio militar. As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não precisam”, disparou Vieira.
Amaral, por sua vez, concordou que celebrações desse tipo são comuns no cotidiano das Forças Armadas. “Mas isso não deve ser usado como desculpa para que o presidente coloque na rua suas ideias autoritárias. O Brasil é maior do que o Bolsonaro e é importante que as autoridades públicas, inclusive as Forças Armadas, deixem isso claro nesse momento”, apontou a deputada.
