Prorrogado, Desenrola já renegociou mais de R$ 50 bi de dívidas

Prazo para renegociação vai até 20 de maio. Para cada R$ 1 investido, foram renegociados R$ 25 de dívidas

atualizado 07/05/2024 13:40

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Foto ilustrativa usada para representar o programa Desenrola Brasil Michael Melo/Metrópoles

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, disse que foram renegociados R$ 50 bilhões no âmbito do programa Desenrola Brasil. As ofertas para renegociação das dívidas foram prorrogadas duas vezes — o prazo agora vai até 20 de maio, daqui a 13 dias.

O período estipulado é referente às negociações via site da Faixa 1 do programa, que contempla pessoas com renda de até dois salários mínimos, ou inscritas no Cadastro Único, o CadÚnico.

A negociação vale para casos em que a pessoa tenha sido negativada entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, não ultrapassando o valor de R$ 20 mil por dívida.

“No Desenrola, a gente já renegociou mais de R$ 50 bilhões em dívidas, já beneficiou mais de 15 milhões de pessoas e gastou menos de R$ 2 bilhões”, disse Marcos Pinto em reunião-almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), em Brasília.

O auxiliar do ministro Fernando Haddad considerou que o Desenrola foi um programa “super bem-sucedido” e teve taxa de retorno elevada.

“Para cada real que a gente investiu no Desenrola, a gente renegociou R$ 25 de dívida. Esse é um programa muito importante não só para a população que estava ‘enrolada’, mas também para as empresas e para os bancos, que tiveram seus créditos recuperados”, afirmou Marcos Pinto.

Há cerca de duas semanas, o governo também lançou o Desenrola para pessoas jurídicas, que tem como alvo microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões. Serão liberados, por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), R$ 500 milhões em 2024.

Na reunião, o secretário ainda defendeu a redução do spread bancário no Brasil, que é a diferença entre taxa de captação e de empréstimo. “O custo médio de empréstimo no Brasil hoje no sistema bancário é de 30% ao ano. Essa é a média de todos os empréstimos. A Selic soma 1/3, cerca de 10%”, explicou.

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Em seguida, ele afirmou que esse é um dos maiores spreads do mundo e pontuou que o Brasil tem “total condição” de chegar na média mundial, de 5,8% ao ano.

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