Pretos e pardos ganham 41% a menos que os brancos no Brasil, diz IBGE

Diferença do rendimento médio entre as raças aumentou no país, de 2022 para 2023. Grau de informalidade também é maior entre pretos e pardos

atualizado 04/12/2024 9:25

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Imagem colorida de mulher no trabalho - Metrópoles Getty Images

A diferença da renda média entre pretos e brancos no mercado de trabalho, no Brasil, revela a desigualdade no país. Dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta-feira (4/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam uma variação de 41,1%, registrada em 2023.

Os números mostram que o rendimento médio da população branca ocupada, ou seja, aquela com idade apta para trabalhar e devidamente empregada ou exercendo alguma atividade profissional, foi de R$ 3.847, no ano passado, enquanto a da população preta ou parda foi de R$ 2.264.

Em 2022, a diferença entre um grupo e outro havia sido de 39,4%, o que sugere um aumento da desigualdade salarial em 2023. A renda média dos brancos havia sido de R$ 3.532 e de pretos e pardos, R$ 2.140.

Veja: 

Diferença do rendimento-hora

A diferenciação da renda média entre brancos e pretos ocorreu, também, no cálculo do valor da hora trabalhada. A desigualdade ocorre em todos os recortes possíveis, com destaque para a avaliação entre os que possuem ensino superior completo.

Nesse grupo, os brancos tiveram um rendimento-hora, em 2023, de R$ 40,20, enquanto o de pretos ou pardos ficou em R$ 23,10 – diferença de quase 70%.

No geral, juntando todos os níveis, o valor do rendimento-hora dos brancos foi de exatos R$ 23, no ano passado, frente a R$ 13,70 da população preta ou parda. A desigualdade, nesse caso, foi de 67,7%.

Informalidade maior entre pretos ou pardos

Outro reflexo da diferenciação entre raças no Brasil expressa-se no grau de informalidade, no mercado de trabalho. Essa condição atinge mais a população preta ou parda do que a branca.

Conforme os dados do IBGE, em 2023, 45,8% das pessoas em ocupações informais eram pretas ou pardas, no Brasil. Esse percentual ficou acima da média nacional, que foi de 40,7%. A população branca na informalidade representou 34,3% do total.

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