Testemunha de Daniel Silveira chama autoridades de “estrume”

Com intenção de defendê-lo no Conselho de Ética, o parlamentar convocou duas pessoas. Uma delas atacou o ministro Alexandre de Moraes

atualizado 10/06/2021 14:32

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Plenário Câmara dos Deputados decide prisão de Daniel Silveira (PSL-RJ) após o parlamentar ser preso em flagrante por ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Igo Estrela/Metrópoles

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), alvo de três ações por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara, acionou testemunhas de defesa, com intuito de ajudar no arquivamento dos casos. Um dos escolhidos, no entanto, chamou autoridades de “pedaço de estrume”, durante o depoimento.

Silveira é acusado de incitar violência e de ameaçar o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional. As declarações foram registradas e publicadas em um vídeo que o deputado postou após manifestação no Rio de Janeiro, em maio de 2020.

Para defendê-lo no colegiado da Câmara, Daniel chamou o major da reserva da Polícia Militar Elitusalém de Freitas, ex-vereador pelo PSC.

Em depoimento ao conselho, na quarta-feira (9/6), Elitusalém defendeu o parlamentar e fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por determinar a prisão de Silveira e por inquéritos que tramitam no STF contra bolsonaristas radicais. O militar atribuiu ao magistrado a alcunha de “grande violador da Constituição”.

O major ainda chamou antifascistas de terroristas e, sem citar nomes, referiu-se a autoridades como estrume.

“Autoridades que se portam como um pedaço de estrume, a senhora, com todo respeito, não me entenda mal, têm que ser tratadas pelo nome. E aí a gente vê uma vergonha que este país está passando – inclusive nesta CPI aí, onde autoridades que têm condutas deploráveis, que deveriam estar presas, estão inquirindo pessoas e se portando como juízes morais de alguém, onde não têm moral nenhuma para falar [sic]”, disse.

Veja o vídeo:

Placa de Marielle

Outra testemunha de Silveira, o estudante de direito João Daniel Silva defendeu até mesmo o gesto do parlamentar de quebrar uma placa com o nome de Marielle Franco – vereadora assassinada em 2018, ao lado do motorista Anderson Gomes. João Daniel foi ouvido na semana passada.

“O deputado também é processado aqui por ter quebrado a placa de Marielle, coisa que eu teria feito também… Daniel Silveira não era deputado quando quebrou magistralmente a placa da senhora Marielle Franco, não porque era a placa com o nome dela, jamais”, declarou.

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