Sem Mourão, Bolsonaro reúne Conselho de Governo nesta quarta-feira

Órgão conta com o primeiro escalão do governo e o vice-presidente, que cumpre agenda no Pará. Presidente avalia ainda Conselho da República

atualizado 08/09/2021 15:19

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(Brasília - DF, 15/07/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a 16ª Reunião do Conselho de Governo. Foto: Marcos Corrêa/PR Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reúne, na manhã desta quarta-feira (8/9), os ministros de Estado no Palácio do Planalto. O vice-presidente da República também participa das reuniões do chamado Conselho de Governo, mas, desta vez, o general Hamilton Mourão (PRTB) está em agenda no Pará para tratar da questão ambiental.

A reunião não consta na agenda oficial das autoridades, mas o Metrópoles confirmou a presença de alguns ministros, entre eles, Walter Braga Netto (Defesa), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral da Presidência) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).

Segundo apurou o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o objetivo da reunião do Conselho de Governo desta quarta é avaliar o resultado das manifestações bolsonaristas no 7 de Setembro, principalmente em Brasília e São Paulo, onde o presidente discursou.

Durante discurso na capital federal na terça-feira (7/9), Bolsonaro anunciou que convocaria reunião do Conselho da República. De imediato, lideranças políticas que compõem o colegiado anunciaram que não participariam do encontro.

O Conselho da República é responsável por se pronunciar sobre possível intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio e “questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas”. É formado por 14 integrantes, entre eles, o presidente da Câmara, do Senado e lideranças das duas Casas.

A convocação do Conselho da República precisa ser publicada no Diário Oficial da União com antecedência.

A única vez que o Conselho da República se reuniu foi em 2018, quando ocorreu a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. Sob o comando do então presidente Michel Temer (MDB), o Conselho de Defesa Nacional também foi acionado. A maioria dos integrantes votou de forma favorável à intervenção.

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