Ao menos quatro ministros do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participaram da convenção de criação do União Brasil, sigla oriunda da junção do Partido Social Liberal (PSL) e do Democratas (DEM).
Os ministros da Justiça e Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres; da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda; do Trabalho e da Previdência, Onyx Lorenzoni; e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; estiveram no evento.
Na convenção nacional, realizada nesta quarta-feira (6/10), no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, o União, como quer ser conhecido popularmente, se posicionou como “social liberalista”.
Em convenção do DEM, que antecedeu a união do partido, Onix questionou o estatuto do União Brasil e pediu liberdade que as diretorias regionais apoiassem seus candidatos à Presidência da República.
O ministro de Bolsonaro ainda disse que está há anos no DEM e pretende continuar. “Eu espero completar 25 anos de partido em fevereiro”.
Pilares
O União afirma que vai preservar a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana, observando as normas constitucionais e legais.
Participaram do evento governadores, deputados e senadores. Dois nomes cotados como presidenciáveis no pleito de 2022 também participaram: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o jornalista José Luiz Datena — apresentador da Rede Bandeirantes.
Os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado; do Tocantins, Mauro Carlesse; e de Rondônia, Marcos Rocha; acompanharam a convenção.
Caiado defendeu que as lideranças estaduais façam valer seu peso em cada estado. “Os partidos estão desidratando. Lideranças precisam fazer valer seu peso em cada Estado. Seremos o maior partido do Brasil”, disse.