Renan Calheiros diz que número de pessoas investigadas pode chegar a 10

Relator da CPI confirmou quatro nomes: Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo, Fabio Wajngarten e Mayra Pinheiro

atualizado 15/06/2021 9:03

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Renan Calheiros_CPI da Covid Igo Estrela/Metrópoles

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nessa segunda-feira (14/6) que pode chegar a 10 o número de pessoas que deixarão de ser consideradas testemunhas para se tornar investigadas pela comissão.

Renan se reuniu na segunda com o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e outros senadores. Após a reunião, o emedebista deu uma entrevista na qual confirmou quatro nomes:

  1. Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde;
  2. Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores;
  3. Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo;
  4. Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde conhecida como “Capitã Cloroquina”.

Segundo o relator, não é necessário votação dos demais membros do colegiado para mudar a condição de testemunha para investigado.

“Eu vou comunicar ao presidente da CPI que estamos fazendo essa classificação, a partir desse comunicado. E qualquer procedimento, a posteriori, a pessoa será tratada nessa condição”, disse.

Na prática, essa alteração permite aprofundar a apuração. E facilita, por exemplo, a requisição de documentos e a realização de buscas e apreensões.

“Tratá-los como investigados significa dar o rumo verdadeiro e avançar alguns passos para que a gente possa concretizar o objetivo, que é responsabilizar as pessoas que são responsáveis pelo agravamento do número de mortos [pela Covid]”, afirmou.

Quebra de sigilos

Na entrevista dessa segunda, o vice-presidente da CPI Covid, Randolfe Rodrigues, disse ainda que na próxima quarta-feira (16/5) a comissão deve votar a quebra dos sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal de quatro empresas que produzem medicamentos do chamado Kit Covid, comprovadamente ineficaz contra a doença.

“Uma dessas empresas, antes da pandemia, tinha déficit de R$ 200 milhões, e hoje se encontra com superávit de R$ 1 bilhão. Claramente, lucraram com o tratamento precoce enquanto brasileiros estavam morrendo”, pontuou Randolfe.

O empresário Carlos Wizard, apontado como integrante do “gabinete paralelo” de assessoramento ao presidente Jair Bolsonaro, deve ser alvo de um pedido de quebra de sigilos fiscal e bancário.

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