Membros do PSL, partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, estão reunidos em Brasília nesta sexta-feira (14/11) para o primeiro encontro após as eleições. Participam da reunião, os coligados da executiva. De acordo com o presidente da legenda, Luciano Bivar, o objetivo é traçar um panorama de trabalho para o próximo ano.
Perguntado sobre a ausência de Bolsonaro, Bivar afirmou que o futuro presidente da República não é membro da executiva, mas “seria bem-vindo ao encontro”. O chefe do partido, ao ser questionado pela reportagem sobre a ausência de ministros do PSL no futuro governo do militar reformado do exército, desconversou: “O PSL tem, sim, nomes importantes que podem ser ministros, mas o que importa mesmo é ter alguém que trabalhe pelo bem do Brasil”.
Apesar da fala amistosa, o Metrópoles apurou que parlamentares do partido estão chateados com o tratamento que estão recebendo do presidente eleito. Um deputado da legenda que assumirá o cargo em 2019, disse que eles esperavam mais espaço de fala e até mesmo nomes no comando de ministérios.
Até agora, Jair Bolsonaro não oficializou nem mesmo o nome do vice-presidente do partido e seu apoiador incondicional durante a campanha, Gustavo Bebianno. Acredita-se que ele será secretário-geral do governo. Enquanto isso, o DEM, que apoiou Geraldo Alckmin (PSDB-SP) nas eleições, já conseguiu dois ministérios: Onyx Lorenzoni (RS) comandará a Casa Civil, enquanto Tereza Cristina (MS) assumirá a Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
