O presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), afirmou que não deve haver vaidade no partido na articulação envolvendo a definição da presidência da Câmara dos Deputados. O parlamentar disse admitir até que o partido não fique com a presidência.
“Eu acho que o PSL não tem a vaidade de pegar a presidência da Câmara. O PSL quer que a gente tenha um bloco e esse bloco deve dar ao governo a tranquilidade para que a gente aprove as reformas que a sociedade exige”, disse Bivar. “Isso é a prioridade não só do governo como do partido do qual o presidente é integrante”, afirmou, ao chegar para a cerimônia de diplomação do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tarde desta segunda-feira (10/12).
Bivar não falou sobre nomes que estariam cotados para o posto e não comentou a disputa interna envolvendo os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP). O nome dele próprio é defendido por alguns integrantes da legenda, mas Bivar desconversou sobre a possibilidade.
“Tem vários quadros que possam representar bem e que estejam comprometidos com a pauta da sociedade brasileira”, disse. Bivar afirmou ainda acreditar que o partido, com 53 deputados eleitos, pode se beneficiar da migração de parlamentares de siglas que não atingiram a cláusula de barreira, devendo “ultrapassar os 60 deputados” ao todo.
O senador eleito por São Paulo, Major Olímpio (PSL), defende a candidatura de Bivar (PSL) para a presidência da Câmara dos Deputados. “Ainda defendo candidatura própria”, disse ele, também na diplomação no TSE.
Questionado se a reunião do partido na quarta-feira (12) servirá para “aparar as arestas”, Olímpio negou que o encontro tenha sido convocado em função disso, mas acrescentou que o PSL não tem “arestas”, mas “uma aresta”. Ele foi protagonista de uma discussão com a deputada eleita Joice Hasselmann.
