“Pretendo ser o escudo e a espada de Bolsonaro”, diz Mourão

General ainda rechaçou qualquer possibilidade de haver uma intervenção militar avalizada pelo Palácio do Planalto

atualizado 23/11/2018 18:45

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EXÉRCITO BRASILEIRO/DIVULGAÇÃO

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), afirmou nesta sexta-feira (23/11) durante o painel Brasil de Ideias, promovido pela Revista Voto, que pretende ser “o escudo e a espada de Bolsonaro”, destacando a importância do papel do vice no atual cenário político. “Não vamos receber ninguém na garagem à meia-noite, podem ter certeza disso aí”, disse, em alusão a um dos trechos da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS, recuperados pela Polícia Federal.

Mourão afirmou ainda que pretende cortar mais da metade dos cargos disponíveis na Vice-Presidência. “A determinação do presidente é de que esta racionalização atinja todos os setores”, explicou.

Segundo o vide-presidente, o novo governo será norteado pelo sistema democrático, rechaçando qualquer possibilidade de haver uma intervenção militar avalizada pelo Palácio do Planalto. “Ninguém tem dúvida de que a democracia liberal é o grande sistema capaz de levar as nações ao progresso”, reafirmou. “A democracia liberal enfrenta desafios como a nossa, com mais de 200 milhões de habitantes com suas demandas sociais e necessidades. Nós temos que buscar solucionar tudo aquilo que nos aflige”, completou

Mourão também comentou o ruído gerado na composição do novo governo, no caso do indicado ao Ministério da Economia, Paulo Guedes, ter desautorizado a fala do ministro extraordinário da Transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sobre a reforma da Previdência.

“Ministro não controla ministro, ambos estão no mesmo nível. Eu sempre cito o exemplo do quartel, onde o comandante da 1ª companhia não dá ordens para o comandante da 2ª companhia, pois se equivalem”, disse.

Menos Brasília e mais Brasil
Sobre as estratégias do novo governo, o general endossou a defesa de Paulo Guedes a um novo pacto federativo com “menos Brasília e mais Brasil” e a retomada de protagonismo do Congresso. “Nós queremos ter uma relação estreita com o Poder Legislativo, pois ele é o grande fiscalizador do Executivo”, afirmou o vice-presidente eleito.

“Vamos devolver a ele a sua grande atribuição de efetivamente montar o orçamento. Das grandes ideias que nós temos uma delas é desvincular tudo no orçamento da União e entregar este pacote na mão dos nossos representantes no Congresso”, encerrou.

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