A Polícia Federal (PF) determinou que sua Diretoria de Inteligência investigue o vazamento de dados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e da família dele, bem como de ministros do governo. Segundo o colunista da revista Veja Matheus Leitão, a ordem foi dada, inclusive, antes de o ministro da Justiça, André Mendonça, fazer uma solicitação formal à corporação.
Reivindicados pelo grupo de hackers Anonymous, os vazamentos atingiram, além de Bolsonaro e de dois dos seus filhos – o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC) –, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e sua mulher, Daniela Weintraub, além da ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves. O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, e o deputado estadual por São Paulo Douglas Garcia (PSL) também foram alvo.
Foram vazados dados pessoais, incluindo números de telefone, endereços (físicos e de e-mail), CPF, registros partidários, declarações de bens, scores do Cadastro Positivo, entre outros.
Na esteira dos vazamentos, Mendonça pediu que sejam apuradas as possíveis práticas de crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas.
