PF investiga hackers contra Moro e procuradores há cerca de um mês

Os integrantes da Lava Jato notificaram a Polícia Federal após um deles desconfiar de uma mensagem recebida por meio do aplicativo Telegram

atualizado 10/06/2019 7:56

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PF Ednilson Aguiar/O Livre

Os ataques de hackers aos aparelhos celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e dos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato vêm sendo investigados pela Polícia Federal há pelo menos um mês.

Os hackers miraram especialmente as mensagens trocadas por meio do aplicativo Telegram, segundo duas fontes com conhecimento do assunto. As vítimas tiveram suas conversas violadas pelos criminosos.

Os procuradores notificaram a Polícia Federal após um deles desconfiar de uma mensagem recebida por meio do aplicativo. O ataque em massa então foi descoberto e começou a ser apurado pela PF.

Neste domingo (09/06/2019), a reportagem As mensagens secretas da Lava Jato, publicada pelo site The Intercept, revela, por meio de uma série de mensagens privadas, como o então juiz Sergio Moro teria direcionado o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, na condução da operação. Tanto o ministro quando os procuradores acreditam que o site teve acesso às mensagens através das invasões de celulares e aplicativos.

Em nota, Moro lamentou a invasão, criticou a falta de identificação da pessoa responsável por hackear e a postura do Intercept, que não entrou em contato com ele antes da publicação do conteúdo.

“Quanto ao conteúdo das mensagens que me citam, não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato”.

Linha abandonada
Na última terça-feira (04/06/2019), Moro teve o celular invadido por um hacker. O invasor teria acessado aplicativos do aparelho e trocado várias mensagens com os contatos do ex-juiz da Lava Jato. Na ocasião, o ministro pediu o cancelamento da linha e a troca de telefone.

A assessoria de imprensa do ministro confirmou, em nota, a invasão e a possibilidade de clonagem do número que Moro utilizava. “Diante da possibilidade de clonagem, a referida linha foi abandonada. Investigação para apuração dos fatos está em andamento”, disse a nota. (Com Agência Estado)

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