A Polícia Federal deflagrou a terceira fase da Operação Acrônimo na manhã desta quinta-feira (1º/10), cerca de 40 mandados de busca e apreensão são cumpridos em cidades como Belo Horizonte e em Brasília. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).. Buscas foram feitas na casa presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Mauro Borges, na capital mineira.
A operação investiga transações supostamente ilegais na campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Mauro Borges foi encaminhado, acompanhado do advogado, para a sede da Polícia Federal em Belo Horizonte. Ele atuou como ex-ministro de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, substituindo Fernando Pimentel no ministério no ano passado.
Acrônimo
Os principais alvos da operação são o atual governador de Minas, Fernando Pimentel, a sua esposa, Caroline Pimentel, o empresário brasiliense Benedito Oliveira, mais conhecido como Bené, ligado ao Partido dos Trabalhadores, e o assessor do governo de Minas, Otílio Prado. Pimentel é investigado por receber vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao ministério do desenvolvimento, que ele comandou de 2011 a 2014.
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