Mourão cobra municípios sobre chuvas e diz que governo sempre ajuda

Vice-presidente afirmou que governo federal “sempre vai auxiliar” estados, uma vez que seja acionado. Regiões de São Paulo sofrem com chuvas

atualizado 31/01/2022 9:53

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Vice-presidente Amilton Mourão durante Posse André Mendonça como ministro do STF 5Vice-presidente Amilton Mourão durante Posse André Mendonça como ministro do STF 5 Igo Estrela/Metrópoles

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), cobrou nesta segunda-feira (31/1) atitudes de gestores municipais ante ao avanço de chuvas de verão — que têm causado óbitos e desalojado moradores em diversas regiões do país . E afirmou que o governo federal “sempre vai auxiliar” os estados quando for acionado.

No último fim de semana, fortes chuvas atingiram diversas regiões do estado de São Paulo e provocaram alagamentos, inundações, desmoronamentos e deslizamentos de terras. Segundo o site MetSul, parceiro do Metrópoles, até o fim da tarde de domingo (30/1) o balanço oficial é que a precipitação causou 21 mortes.

“Eu acho que os gestores municipais têm que avançar na limpeza de bueiro, na verificação de pessoas que vivem em áreas de risco para tentar mitigar e quando acontecerem essas chuvaradas não terem esse impacto todo”, disse Mourão a jornalistas ao chegar a seu gabinete na Vice-Presidência nesta segunda.

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Para Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Tocantins, o alerta é de fortes chuvas, com possibilidade de tempestade e risco de alagamento e deslizamentos de encostas em cidades com áreas de risco
Na Região Sul do país, o problema será o calor extremo. Nesse caso, o alerta de perigo do Inmet é para temperaturas acima da média normal
A mistura de fenômenos climáticos no território brasileiro ocorre devido a influências sobre a Zona de Convergência do Atlântico (ZCAS), que é um corredor de umidade que se estende por algumas regiões do Norte, Sudeste e Nordeste
O fenômeno é característico do verão e causa frentes frias provenientes da Bolívia. Quando intensificado pelo La Niña, a massa de ar frio se une à umidade quente e gera aumento dos temporais
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu três alertas vermelhos de perigo ou grande perigo envolvendo chuvas intensas ou calor extremo em alguns estados do país

Getty Images
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Para Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Tocantins, o alerta é de fortes chuvas, com possibilidade de tempestade e risco de alagamento e deslizamentos de encostas em cidades com áreas de risco

Inmet/Reprodução
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Na Região Sul do país, o problema será o calor extremo. Nesse caso, o alerta de perigo do Inmet é para temperaturas acima da média normal

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A mistura de fenômenos climáticos no território brasileiro ocorre devido a influências sobre a Zona de Convergência do Atlântico (ZCAS), que é um corredor de umidade que se estende por algumas regiões do Norte, Sudeste e Nordeste

Reprodução/Facebook
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O fenômeno é característico do verão e causa frentes frias provenientes da Bolívia. Quando intensificado pelo La Niña, a massa de ar frio se une à umidade quente e gera aumento dos temporais

Reprodução
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Divulgação/Prefeitura de Betim
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A conflagração climática já provocou tragédias pelo país nas primeiras semanas de 2022. As regiões de Minas Gerais e da Bahia foram fortemente afetadas pelas tempestades

Laura Lopes/Getty Images
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No estado mineiro, 3.409 pessoas estão desabrigadas e 13.734 ficaram desalojadas devido às chuvas, ao risco de barragens transbordarem e por causa de deslizamentos de terra. Além disso, 10 pessoas morreram após deslizamento de parte de um cânion, em Capitólio. Ao todo, 19 óbitos foram registrados até dia 11 de janeiro por causa das chuvas

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Na Bahia, as enchentes desabrigaram 26.534, desalojaram 61.551, deixaram ao menos 26 mortos e 520 feridos. Cerca de 164 municípios estão em situação de emergência

Reprodução/Facebook

Questionado se o governo federal tem como ajudar, o vice respondeu:

“O governo federal uma vez que ele seja acionado o governo sempre vai auxiliar, né? Como fez lá com a Bahia. Eu mesmo assinei duas medidas provisórias totalizando quase R$ 1 bilhão para o auxílio às vítimas da enchente e também para recuperação das rodovias”.

Há registros de óbitos nas cidades paulistas Várzea Paulista, Embu das Artes, Francisco Morato e Franco da Rocha.

Nesta segunda-feira (31/1), o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, viajará para São Paulo para prestar assistência aos municípios.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, ainda não foi recebida nenhuma solicitação de recursos do estado ou dos municípios de São Paulo por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres.

O governo federal informou no domingo (30/1) que já foram garantidos cerca de R$ 188 milhões para as localidades afetadas pelos temporais. Desse total, R$ 140 milhões estão assegurados para a Bahia e R$ 48 milhões para Minas Gerais, estados em situação mais crítica.

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