Mandetta muda discurso e questiona isolamento: “Remédio amargo”

Seguindo a linha do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde disse que é necessário pensar na economia e dialogar com governadores

atualizado 25/03/2020 19:37

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Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na coletiva diária sobre coronavírus Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, seguiu a linha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta quarta-feira (25/03), e afirmou que o isolamento é “um remédio extremamente amargo”. Para ele, é necessário pensar na economia e nas medidas tomadas até agora contra o coronavírus.

“Faz parte dessa situação nós errarmos ou calibrarmos e fazermos projeções um pouco questionáveis. Vamos lá, se estamos iniciando o processo, nós temos que ter muita calma, porque a quarentena é um remédio extremamente amargo”, avaliou Mandetta.

Segundo o ministro, a medida de isolamento pode ter sido um pouco precipitada e há outras formas de conter o vírus. “Nós saímos para um efeito cascata de decretação de quarentena como se estivéssemos todos em franca epidemia. Você tem redução de mobilidade antes de adotar o fecha tudo”, afirmou.

Mandetta avaliou que as questões econômicas são importantíssimas e citou o pronunciamento de Bolsonaro. “Nós, da saúde, não podemos ser insensíveis. Nós vemos isso com muita clareza. O que nós queremos é fazer de uma maneira organizada”, falou.

De acordo com o titular da Saúde, é necessário que o governo federal dialogue com os governadores para decidir uma maneira de lidar com a pandemia. “Tragam junto à proposta nacional para que todos saibam: quando o número de casos estiver aqui, vai acontecer isso. Quais são as atividades econômicas que consideramos ser essenciais (…)”, disse.

Exoneração
Sobre a possibilidade de deixar o cargo, Mandetta afirmou que isso só acontecerá caso Bolsonaro queira. “Eu saio daqui na hora que o presidente achar que eu não devo trabalhar. Ou se eu estiver doente, ou no momento que eu achar que esse período de turbulência tenha passado e eu não seja mais útil.”

O ministro também alertou a população sobre a importância de evitar o contato físico. “Mantenham a higiene das mãos. Beijo, abraço, neste momento, devem ser evitados. A distância social deve ser observada. Isso tudo ajuda para que tenhamos um somatório de ações para atravessar este momento”, orientou.

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