Maia critica “jeitinho” do governo para fechar as contas públicas

Para o presidente da Câmara, caso o problema não seja resolvido agora, será mais difícil solucionar depois

atualizado 14/08/2017 21:10

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o que chamou de “jeitinho” do governo federal para fechar as contas públicas. Além de rejeitar qualquer aumento de impostos para o equilíbrio entre receitas e despesas, Maia rechaçou o aumento da meta fiscal como solução para o rombo fiscal.

“A gente sabe que está difícil, mas se nós não organizarmos as contas públicas de uma vez, vai ficar cada vez mais difícil fechar as contas no futuro. Se cada vez damos jeitinho e aumentamos a meta mais do que precisa, você acaba gerando gastos desnecessários. Fica parecendo que as coisas caminham bem. A gente sabe que a coisa não caminha bem”, afirmou.

Questionado sobre que sugestões têm feito ao governo para a solução do problema, Maia negou que isso seja tarefa do Poder Legislativo. “A resposta sobre a meta fiscal quem tem de dar é o governo. Não vou decidir pelo governo. Vou continuar criticando, não é responsabilidade do Legislativo um proposta de mudar a meta”, argumentou.

Antes, porém, ele voltou a defender o enxugamento do Estado, com foco na reforma da Previdência e na redução de privilégios de servidores. “Os caminhos pra se fechar o caixa são cada vez menores. Ou a gente reduz o tamanho do Estado, ou vai chegar uma hora que a dívida vai explodir. Se não reduzirmos, principalmente, o gasto da Previdência, esse teto de gastos vai ser atingido rapidamente. Precisamos acabar com benefícios que poucos têm na sociedade brasileira”, complementou.

Maia ainda culpou as projeções equivocadas de arrecadação, feitas pelo governo, e a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) para explicar o agravamento da situação fiscal. “Você teve algumas questões que geraram situação que vivemos hoje. Houve, de fato, uma projeção errada de arrecadação do governo. Um segundo ponto é que a reoneração da folha de pagamento caiu porque a Casa ficou praticamente parada com a votação da denúncia da PGR”, explicou.

O presidente da Câmara acrescentou que espera, “nas próximas horas”, uma nova proposta do governo para poder organizar a votação do Refis, novo programa de refinanciamento de dívidas com a União.

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