Maia: após reforma da Previdência, Brasil deve rever teto dos gastos

Em palestra nos EUA, presidente da Câmara defendeu reestruturação do Estado e investimentos públicos para evitar retrocesso social

atualizado 14/05/2019 22:35

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Larissa Freitas/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a reestruturação do Estado e a retomada dos investimentos públicos como complementos da reforma da Previdência para impedir que o Brasil sofra retrocessos sociais.

Durante palestra a investidores em Nova York, Maia afirmou que a reforma sozinha não será suficiente para promover o crescimento econômico e a geração de empregos necessários ao país.

“A Previdência é uma agenda que organiza o nosso passado, para termos tranquilidade para construir o futuro, mas o Brasil tem outros problemas muito sérios que a gente até agora não foi capaz de organizar”, declarou. “É claro que a PEC do teto de gastos […] a gente vai ter que pensar em uma solução para, de alguma forma, depois da reforma da Previdência, ter capacidade de ampliar gasto no Brasil. Não tem muita saída”, porque vivemos 5 anos em uma recessão”, acrescentou.

Gastos públicos
Para evitar que o Brasil entre “em um colapso social muito rápido”, Rodrigo Maia cobrou a interação entre os governos federal, estaduais e municipais. “A PEC do Teto [dos gastos públicos] veio com o objetivo de ser a primeira de algumas reformas, com [a votação da] reforma da Previdência em 2017. Como a Previdência não veio em 2017, o que veio foi a queda da inflação, por causa da recessão, estamos em uma situação um pouco difícil”, disse.

“Nós voltamos a fazer campanha contra a fome no final do ano passado, ninguém deu bola para isso, mas o Brasil tinha saído dessa agenda há alguns anos”, declarou o presidente da Câmara. “A gente está com o risco de voltar, segundo um organismo da ONU [Organização das Nações Unidas], a participar de ambientes que o nosso país havia saído”, acrescentou.

Para ele, um importante passo para garantir avanços é superar a polarização política, que dificulta a deliberação de propostas e poderia ser amenizada no Legislativo. “Isso significa que, além desse ambiente mais radical, nós temos uma sociedade que está mais sofrida e está precisando que a gente consiga acelerar um pouquinho o ambiente de diálogo para que as soluções apareçam no Parlamento e no governo brasileiros”, concluiu. (Com Agência Câmara)

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