Jair Renan não aparece para depor na PF sobre presentes de empresários

Segundo o advogado Frederick Wassef, a falta ao depoimento ocorreu porque Jair Renan está "de cama e tomando antibióticos"

atualizado 17/12/2021 18:20

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Renan Bolsonaro Rafaela Felicciano/Metrópoles

Jair Renan, o filho “04” do presidente da República, Jair Bolsonaro, não compareceu para depor na Polícia Federal sobre o inquérito que investiga supostos pagamentos de vantagens indevidas por empresários.

O depoimento estava marcado para esta sexta-feira (17/12), mas, segundo informações de Frederick Wassef, advogado de Jair Renan, ele está doente e não pôde comparecer a PF.

“Renan Bolsonaro está de cama e tomando antibiótico. Foi vítima desta nova virose que se espalhou por Rio de Janeiro e São Paulo e que lotou todos os hospitais”, disse Wassef ao Metrópoles. Segundo o advogado, uma petição está sendo feita para remarcar o depoimento de Renan.

Wassef diz que seu cliente é inocente e que o inquérito só existe devido a uma denúncia baseada em “fake news” feita pelo deputado federal Ivan Valente (PSol-SP), a quem chamou de “deputado federal comunista e esquerdista”.

“Meu cliente Flávio Bolsonaro também já foi vítima deste parlamentar comunista que, usando deste mesmo modus operandi, tentou jogar a máquina pública contra o Senador. Já existe boletim de ocorrência pelo crime de denunciação caluniosa contra Ivan Valente, tendo como vítima Flávio Bolsonaro. Em breve existirá outro contra Ivan Valente”, afirmou Frederick Wassef.

A Superintendência da PF investiga se houve associação de Jair Renan “no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade”, segundo diz documento da Polícia Federal.

Jair Renan aparece como suspeito porque algumas negociações envolvem a empresa de eventos dele, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini.

O grupo empresarial, que atua nos setores de mineração e construção e tem interesses junto ao governo federal, presenteou Jair Renan e o empresário Allan Lucena, um dos parceiros comerciais do filho do presidente, com um carro elétrico avaliado em cerca de R$ 90 mil.

A empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia também apareceu nas apurações da CPI da Covid-19. A firma foi fundada com a ajuda de Marconny Faria, apontado pela comissão como lobista da Precisa Medicamentos na compra da vacina Covaxin.

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