Haddad sobre a reforma tributária: “Todo mundo vai ganhar”

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem recebido governadores para dissolver divergências e viabilizar a aprovação da reforma tributária

atualizado 05/07/2023 11:11

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e governador de SP, Tarcísio de Freitas - Metrópoles Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta quarta-feira (5/7), que a reforma tributária “é um jogo de ganha-ganha”. Haddad recebeu os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Amazonas, Wilson Lima (União), na sede da pasta, em Brasília.

“É um jogo de ganha-ganha. Todo mundo vai ganhar, porque o Brasil vai ganhar”, disse Haddad ao lado de Tarcísio, após reunião com o governador.

O ministro acrescentou que a ideia do governo é aprovar a matéria com mais votos do que o necessário. Por se tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), são necessários os votos de 308 deputados, em dois turnos de votação. “Nós queremos superar o número mínimo, é um projeto de país em curso”, explicou.

A reforma tributária é uma das pautas do chamado esforço concentrado que a Câmara dos Deputados está fazendo nesta semana. A ideia é votá-la antes do recesso legislativo, que se inicia em 18 de julho.

Apesar de ser considerada “pauta de interesse nacional” pelo relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a reforma não tem agradado a todos. Nessa terça (4/7), prefeitos recorreram a Lira para pedir que a votação seja adiada. Os líderes municipais alegam que a matéria não foi amplamente discutida, e argumentam que as cidades terão prejuízos com as perdas de arrecadação oriundas da reforma.

Durante a noite de terça, governadores das regiões Sul e Sudeste participaram de evento para discutir a proposta em Brasília. Os gestores também fizeram críticas ao texto. Eles tentam mobilizar suas respectivas bancadas na Câmara para garantir que o texto receba alterações que beneficiem os estados.

Governadores de outras unidades da Federação também têm sinalizado insatisfação, como é o caso de Ronaldo Caiado (União), de Goiás, que esteve em Brasília na terça.

Faltam ser acertados o período de transição, a distribuição do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) e a governança do Conselho para gerir o fundo.

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