Na reta final da campanha, a disseminação de notícias falsas via aplicativos de mensagens virou uma importante preocupação do PT, que defende a candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República. Os petistas sabem do poder de divulgação da rede de apoiadores do líder nas pesquisas, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro e montou uma ofensiva para conseguir identificar e responder sobre os conteúdos divulgados.
Faz parte da estratégia do partido o “Zap do Lula”, um canal no qual a campanha, por meio de suas redes, pede para que militantes e simpatizantes do partido enviem conteúdos suspeitos recebidos para o telefone: (11) 993223275. De acordo com a campanha, em 12 horas de funcionamento, o canal recebeu mais de 5 mil mensagens com denúncias de fake news, boatos e calúnias.
Vídeo
“Um exemplo é vídeo que circulou nesta terça-feira (3/10) no qual o candidato petista diz que “a eleição acabou, mas a campanha não” e pede doações para o pagamento das pessoas que trabalharam. De acordo com o PT, o vídeo foi gravado ao final da campanha de 2016, quando Haddad saiu derrotado da disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Pelo aplicativo, o vídeo foi divulgado acompanhado de uma mensagem que insinua que o candidato desistiu da disputa e admitiu a derrota em 1º turno. “Jogou a toalha. Vazou um vídeo que possivelmente seria para dia 8 de Outubro. PTRALHAS já admitem que não terá segundo turno. Só conta para pagar”, diz a mensagem.
Militância
A ofensiva do PT também inclui orientação para que todos os candidatos do partido nos estados dediquem ao esclarecimento dos boatos e que intensifiquem a campanha nas ruas. Em comunicado emitido pelo coordenador-geral da campanha, José Sérgio Gabrielli, nesta quarta-feira (3/9) ele faz um alerta e pede ajuda à militância.
“Estamos na reta final da campanha. É hora de intensificar as atividades de rua, disputar voto o voto e irmos para o segundo turno. As mentiras, calunias, distorções e atos para provocar escândalos deverão aumentar porque nossos adversários não têm o que propor para solucionar os problemas do nosso povo”, diz o coordenador.
“Eles vão querer nos paralisar com noticias negativas e pesquisas manipuladas. Nossa grande força é ir para as ruas. Vamos lá. Grandes atos em todos os estados, militância para cima, alegria, esperança e disposição para a disputa”, diz o comunicado.
