Greenwald evita se comprometer com anulação de processos da Lava Jato

Jornalista foi perguntado se, dada a dureza das críticas que faz à operação, defendia a absolvição dos condenados: “Não sou especialista”

atualizado 02/09/2019 23:41

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Reprodução

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil e responsável pela publicação das primeiras mensagens vazadas de conversas entre procuradores da Operação Lava Jato e o então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, evitou avaliar na noite desta segunda-feira (02/09/2019) se achava necessária a anulação de todos os processos e a absolvição sumária dos já condenados.

“Não sou advogado brasileiro, especialista em leis brasileiras”, limitou-se a dizer Greenwald, durante entrevista ao vivo no programa Roda Viva, da TV Cultura.

A pergunta derivava do fato de ele ser muito duro no que chamou de “corrupção” da operação e de seus agentes. O jornalista se recusou a comparar se a corrupção que apontava nos métodos da Lava Jato era mais importante do que a combatida pela operação. Afirmou ver que há problemas em várias áreas, mas que não é possível ignorar o quão perigoso pode ser esse tipo de método em agentes públicos, como na área da Justiça.

O programa
As declarações de Glenn Greenwald, um dos fundadores do site The Intercept Brasil, foram dadas nesta segunda-feira, durante o Roda Viva, transmitido ao vivo pela TV Cultura.

O programa é comandado pela jornalista Daniela Lima, e na bancada de sabatina, nesta segunda, está a diretora-executiva do Metrópoles, Lilian Tahan. Também fazem perguntas: André Vieira, do Valor Econômico; Gabriel Mascarenhas, de O Globo; e Felipe Recondo, do site Jota. O cartunista Paulo Caruso é o responsável pelas charges durante a entrevista.

Histórico
Em 9 de junho deste ano, Glenn Greenwald publicou conversas privadas dos procuradores da Lava Jato e do então juiz Sergio Moro. O caso impactou o cenário político brasileiro e levou à prisão hackers do interior de São Paulo. O americano vive há 14 anos no Brasil e é casado com o deputado federal David Miranda (PSol).

Greenwald é jornalista, advogado constitucionalista e autor de quatro livros entre os mais vendidos do The New York Times na seção de política e direito. As reportagens produzidas por ele a partir de um acervo retirado ilegalmente da Agência de Segurança Nacional (NSA) para o jornal The Guardian receberam o Prêmio Pulitzer de 2014 na categoria Serviço Público.

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