Flávio Bolsonaro se reuniu com dono da Precisa e presidente do BNDES

O encontro entre o senador e o representante da empresa responsável por intermediar a compra da Covaxin ocorreu em 13 de outubro de 2020

atualizado 25/06/2021 15:31

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Senador Flavio Bolsonaro CPI COVID SENADO FEDERAL ex ministro pazuello_ Rafaela Felicciano/Metrópoles

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) se reuniu com o empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos – que intermediou a compra da vacina Covaxin pelo governo brasileiro, hoje sob suspeita –, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Gustavo Montezano. A informação foi revelada pela revista Veja e confirmada pelo Metrópoles.

No dia 13 de outubro de 2020, Flávio, Maximiano e Montezano participaram de uma videoconferência. O encontro constou na agenda oficial do BNDES para tratar da Xis Internet, uma outra empresa do sócio da Precisa.

A assessoria do banco confirmou à Veja a participação de Flávio, mas ignorou o questionamento sobre o motivo de sua participação. O BNDES admitiu que não houve nenhuma contratação com XIS Internet Fibra.

Após esse encontro virtual, ocorreu nova reunião da equipe técnica do banco para explicação mais detalhada das alternativas de apoio ao setor de telecomunicações, a qual não contou com a participação de Montezano ou do senador.

Nas redes sociais, Flávio publicou um vídeo afirmando que a matéria foi uma “insinuação maldosa”. “Eu conheço, sim, de amigos em comum, como conheço milhares de pessoas. No entanto, não tenho nenhum relação financeira com ele”, disse.

Histórico suspeito

Maximiano tem histórico de contratos contestados por órgãos de investigação, além de ser alvo de processos judiciais de cobranças de dívidas. Desde 2012, ele também é sócio da Global Gestão em Saúde e atua em outras nove empresas, quatro delas do ramo da saúde.

A Global firmou contratos com o governo federal na época que Ricardo Barros (Progressistas-PR) era ministro da Saúde e vendeu remédios de alto custo ao Ministério da Saúde, mas não entregou. O prejuízo estimado é de R$ 20 milhões aos cofres públicos.

O Ministério Público Federal move ação contra a empresa e cobra R$ 119 milhões por danos coletivos. A mesma empresa foi multada em R$ 2,3 milhões pela Petrobras por não cumprir contrato de fornecimento de medicamentos a funcionários da estatal.

A Precisa Medicamentos também é investigada pelo MPF na operação Falso Negativo, que apura a venda de testes rápidos contra a Covid-19 a preços superfaturados e qualidade inferior. O contrato fechado pela Precisa é de R$ 20 milhões.

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