Flávio afirma que Bolsonaro pode ter alta “muito em breve”

Presidente não tem mais obstrução intestinal e equipe médica descartou necessidade de cirurgia. Ele segue em acompanhamento no hospital

atualizado 04/01/2022 14:39

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Bolsonaro em cama de hospital com sonda nasogástrica e fazendo sinal de joinha - Metrópoles Reprodução/Twitter

O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PL), senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), disse nesta terça-feira (4/1) que o pai está “bem disposto e bem-humorado” e pode ter alta “muito em breve”.

“Ele teve uma noite tranquila e está com todas as condições para, assim que a equipe médica autorizar, possa dar mais um passo, evoluir mais um pouco no seu tratamento e, se Deus quiser, muito em breve ter alta”, declarou Flávio em entrevista à CNN.

“Todo o quadro dele indica exatamente ao contrário [de que não haverá necessidade de cirurgia]. Ele a qualquer momento, sim, pode ter uma liberação por parte da equipe médica”, completou o senador.

Em boletim médico divulgado no começo da manhã desta terça, o hospital informou que o quadro de suboclusão intestinal do presidente se desfez, o que significa que não há necessidade de intervenção cirúrgica. “A evolução do paciente, clínica e laboratorialmente, segue satisfatória, e será iniciada hoje uma dieta líquida”, diz o boletim.

Segundo o hospital, ainda não há previsão de alta. Ministros e auxiliares presidenciais que dão expediente no Palácio do Planalto disseram ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, esperar que o mandatário tenha alta hospitalar já nesta quarta-feira (5/1).

Na madrugada de segunda-feira (3/1), o presidente interrompeu suas férias no litoral catarinense e deu entrada no hospital na capital paulista, onde já ficou internado em outras ocasiões. Ele foi submetido a exames e recebeu antibióticos. O presidente também colocou uma sonda nasogástrica para ajudar a desobstruir o intestino.

Antônio Macedo, que operou o político devido à facada sofrida em um comício de 2018, chegou ao hospital por volta das 6h desta terça-feira, depois de retornar das Bahamas em voo fretado, e avaliou o quadro clínico, descartando cirurgia.

Bolsonaro está em um andar isolado para ele no Vila Nova Star, hospital privado no bairro da Vila Nova Conceição, em São Paulo. O mandatário interrompeu as férias no Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), após sentir desconforto abdominal, e pegou um voo fretado com destino a Congonhas, onde desembarcou por volta da 1h30.

O presidente já passou por várias cirurgias relacionadas ao episódio de ataque. Em julho do ano passado, foi internado no mesmo hospital e também recebeu o diagnóstico de obstrução intestinal. Chegou a ser cogitada cirurgia, mas, no fim, apenas uma dieta foi prescrita.

“Dessa vez, graças a Deus, parece que foi algo menos grave do que das outras vezes. E ele já fez exercícios hoje, já iniciou sua dieta líquida. A tendência é de que os próximos passos sejam, como aconteceu outras vezes, que ele tire a sonda nasogástrica, para que retire o acúmulo de líquido lá dentro do seu intestino. E, ato contínuo, normalizando 100% o funcionamento do seu intestino, o doutor Macedo e sua equipe possam dar alta a ele”, afirmou Flávio Bolsonaro.

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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia
Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado
Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal
No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada
Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo
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Após ser esfaqueado na barriga por Adélio Bispo, durante encontro com apoiadores, em setembro de 2018, Bolsonaro já precisou passar por seis cirurgias - quatro relacionadas ao ataque - em menos de quatro anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia

Reprodução
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Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado

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Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal

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No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada

Reprodução/Instagram
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Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo

Rafaela Felicciano/ Metrópoles
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No dia 3 de julho de 2021, o presidente foi submetido a mais uma cirurgia. Dessa vez, o procedimento foi para realizar um implante dentário. Dias depois, o presidente reclamou de estar com soluços constantes e chegou a ser internado, mas não precisou de nenhuma intervenção cirúrgica

Fábio Vieira/Metrópoles

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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia
Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado
Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal
No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada
Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo
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Após ser esfaqueado na barriga por Adélio Bispo, durante encontro com apoiadores, em setembro de 2018, Bolsonaro já precisou passar por seis cirurgias - quatro relacionadas ao ataque - em menos de quatro anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia

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Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado

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Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal

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No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada

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No dia 3 de julho de 2021, o presidente foi submetido a mais uma cirurgia. Dessa vez, o procedimento foi para realizar um implante dentário. Dias depois, o presidente reclamou de estar com soluços constantes e chegou a ser internado, mas não precisou de nenhuma intervenção cirúrgica

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