“Falou demais, está tomando porrada”, diz Bolsonaro sobre filho

Em entrevista a Datena, presidente comparou declarações de Eduardo à matéria da Globo sobre seu suposto envolvimento com caso Marielle

atualizado 02/11/2019 16:29

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Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) reagiu, novamente, às declarações do filho Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) de que o governo poderia responder com “novo AI-5” a uma teórica “radicalização da esquerda”. Jair Bolsonaro (PSL) declarou que o filho “falou demais” e, agora, está “levando porrada”.

Em entrevista ao programa de José Luiz Datena, ele comparou a situação de Eduardo à Globo, que publicou, na última terça-feira (29/10/2019), matéria que mostrava uma citação ao nome do presidente nas investigações sobre o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Perguntado sobre sua opinião acerca da liberdade de imprensa, ele disse que “tem que ter [liberdade]”, mas se queixou porque a Globo não teria interesse em ouvi-lo. “Tem que ter liberdade de opinar, discordar, criticar, tem que haver. Imprensa tem que ser livre. Lamento só quando falam demais e não me dão espaço para falar no Jornal Nacional ao vivo.”

Bolsonaro voltou a fazer críticas à matéria do Jornal Nacional. A reportagem se baseia em depoimento de um porteiro do condomínio onde o presidente tem casa no Rio de Janeiro. No depoimento, ele disse que o policial militar Élcio Queiroz, um dos suspeitos no caso, teria dito na portaria que iria à casa de Bolsonaro, mas seguiu para a casa de Ronnie Lessa, apontado como o matador de Marielle.

Aos investigadores, o porteiro disse que ligou para a casa de Bolsonaro e que o “seu Jair” autorizou a entrada de Élcio. “Disseram que ligaram para a minha casa, não é verdade.” O presidente também declarou que não haveria qualquer fato pregresso entre ele e a vereadora que pudesse justificar uma participação sua no caso: “Nada, zero”.

Ainda sobre veículos de mídia, Bolsonaro voltou a disparar contra a Folha de São Paulo, alvo recorrente das críticas presidenciais: “Recebi a Folha há uns de 45 dias [para uma entrevista], no dia seguinte foi um festival de desinformação. Não tem nada do que eu falei, só saiu desinformação, não dá para confiar”. Ele disse ainda que cancelou assinaturas do jornal em todo o governo federal: “Não me acuse de censura, quem quiser comprar, vá na banca e compre, eu não quero mais saber”.

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