Executivos da Odebrecht decidem fazer acordo de delação

A empreiteira fará um acordo de leniência com a Justiça, na tentativa de diminuir as penas previstas para os crimes cometidos

atualizado 22/03/2016 21:49

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Divulgação/Agência Brasil

Os principais executivos da empreiteira Odebrecht, alvo da 26ª fase da operação Lava Jato, chamada de Xepa, decidiram colaborar com as investigações do Ministério Público Federal. As informações foram antecipadas pelo Jornal Nacional, na edição desta terça-feira (22/3). O presidente Marcelo Odebrecht, inclusive, já estaria depondo.

Pesou na decisão de fazer o acordo a condenação imposta pelo juiz federal Sérgio Moro. Acusado de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e associação criminosa, Odebrecht foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão.

A empreiteira fará um acordo de leniência com a Justiça, na tentativa de diminuir as penas previstas para os crimes cometidos. Nessa fase da Lava Jato, os investigadores se depararam com um esquema extremamente organizado de pagamento de propina – uma espécie de departamento dedicado às atividades ilícitas.

“Existe um sistema inclusive automático de controle desses pagamentos com distribuição de alçadas com pagamentos em setores de óleo e gás, infraestrutura, estádios de futebol, canal do sertão”, afirmou o procurador da República Carlos Fernando Santos de Lima, durante a entrevista coletiva.

Em nota, a empresa afirma que “as avaliações e reflexões levadas a efeito por nossos acionistas e executivos levaram a Odebrecht a decidir por uma colaboração definitiva com as investigações da Operação Lava Jato”.

Operação contínua
Mesmo com o presidente da empreiteira, Marcelo Bahia Odebrecht, preso, a Operação Lava Jato descobriu indícios de que os pagamentos de propina do Grupo Odebrecht ocorreram até novembro de 2015, aponta o Ministério Público Federal.

A manutenção do esquema de propina foi considerada uma “ousadia” pela procuradora da República Laura Gonçalves Tessler, durante entrevista coletiva nesta terça (22). “Apurou-se que as tratativas acerca dos pagamentos de vantagens indevidas se estenderam até, pelo menos, novembro de 2015, conforme comprovado por troca de e-mails entre os investigados”, informou a força-tarefa da Lava Jato.

Itaqueirão
De acordo com o procurador, a construção do estádio Corinthians se deu após o pagamento de propina pela Odebrecht. Segundo ele, os rastros de repasses ilegais apareceram em planilhas apreendidas que indicam o envolvimento da diretoria da Odebrecht que cuida da gestão do contrato com o Itaquerão. A polícia ainda está analisando a lista dos destinatários dos pagamentos.

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